O que são
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão.
Muitas parlendas são antigas e, algumas delas, foram criadas, há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo.
Alguns exemplos de parlendas:
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
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Serra, serra, serrador! Serra o papo do vovô! Quantas tábuas já serrou?
Uma delas diz um número e as duas, sem soltarem as mãos, dão um giro
completo com os braços, num movimento gracioso.
Repetem os giros até completar o número dito por uma das crianças.
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Um elefante amola muita gente...
Dois elefantes... amola, amola muita gente...
Três elefantes... amola, amola, amola muita gente...
Quatro elefantes amola, amola, amola, amola muito mais...
(continua...)
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– Cala a boca!
– Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
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- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
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Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos.
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"Batatinha quando nasce
se esparrama pelo chão.
Menininha quando dorme
põe a mão no coração".
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"O cravo brigou com a rosa
debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
e a rosa despetalada".
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"Chuva e sol,
casamento de espanhol.
Sol e chuva,
casamento de viúva".
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Bão, babalão,
Senhor Capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Em terra de mouro
Morreu seu irmão,
Cozido e assado
No seu caldeirão.
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Hoje é domingo
Pé de cachimbo
Cachimbo é de barro
Bate no jarro
O jarro é de ouro
Bate no touro
O touro é valente
Bate na gente
A gente é fraco
Cai no buraco
O buraco é fundo
Acabou-se o mundo.
Cadê o toicinho daqui?
O gato comeu.
Cadê o gato?
Foi pro mato.
Cadê o mato?
O fogo queimou.
Cadê o fogo?
A água apagou.
Cadê a água?
O boi bebeu.
Cadê o boi?
Foi amassar trigo.
Cadê o trigo?
A galinha espalhou.
Cadê a galinha?
Foi botar ovo.
Cadê o ovo?
O padre bebeu.
Cadê o padre?
Foi rezar a missa.
Cadê a missa?
Já se acabou!
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“Dedo Mindinho
Seu vizinho,
Maior de todos
Fura-bolos
Cata-piolhos."
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"Lá na rua 24,
a mulher matou um gato,
com a sola do sapato.
O sapato estremeceu,
a mulher morreu,
o culpado não fui eu."
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Jacaré foi ao mercado
não sabia o que comprar
comprou uma cadeirinha
para comadre se sentar
A comadre se sentou
A cadeira esborrachou
Jacaré chorou, chorou
O dinheiro que gastou.
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Uni, duni, tê,
Salamê, minguê.
O sorvete é colorê,
O escolhido foi você!
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Bão-balalão!Senhor capitão!
Em terras de mouro
morreu seu irmão,
cozido e assado
em um caldeirão,
eu vi uma velha
com um prato na mão,
eu dei-lhe um tapa
ela, papo... no chão!
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Gente ! Cadê Varisto?
- Foi pra roça .
Gente , foi fazer o que na roça?
-Plantar mandioca .
Gente, pra que mandioca?
-Pra farinha.
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Gente, pra que farinha?
-Pra dinheiro.
Gente , pra que dinheiro?
-Pra feitiço.
Gente , no mundo há disso ?
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Corre cotia, na casa da tia
Corre cipó na casa da avó
Lencinho na mão, caiu no chão
Moça bonita do meu coração !
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Meio-dia,
panela no fogo,
barriga vazia;
macaco torrado
que vem da Bahia;
panela de doce
para dona Maria.
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Eu sou pequena
Da perna grossa
Vestido curto
Papai não gosta !
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Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal
Cala a boca, cachorrinho
Deixa o meu benzinho em paz
Criô, lê, lê
Criô, lê, lê, lá, lá
Criô, lê, lê
Não sou eu que caio lá !
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Pisei na pedrinha,
A pedrinha rolou
Pisquei pro mocinho,
Mocinho gostou
Contei pra mamãe
Mamãe nem ligou
Contei pro papai,
Chinelo cantou.
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O Papagaio come milho.
periquito leva a fama.
Cantam uns e choram outros
Triste sina de quem ama.
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Por detrás daquele morro,
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha,
De cabelo cacheado.
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Era uma bruxa
À meia-noite
Em um castelo mal-assombrado
com uma faca na mão
Passando manteiga no pão.
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A sempre-viva quando nasce,
toma conta do jardim
Eu também quero arranjar
Quem tome conta de mim.
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Palma, palminha,
Palminha de Guiné
Pra quando papai vié,
Mamãe dá a papinha,
Vovó bate cipó,
Na bundinha do nenê.
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- Homem com homem
Mulher com mulher
Faca sem ponta
Galinha sem pé.
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- Enganei um bobo
Na casca do ovo!
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Zé Capilé!
Tira bicho do pé
Pra tomar com café!
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- Aparecida! (ou Cida!)
Come casca de ferida
Amanhecida!
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- Cala a boca!
Cala a boca já morrei
Quem manda em você sou eu!
- Coco pelado
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Caiu no melado
Quebrou uma perna
Ficou aleijado.
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- Protestante, pé de pinto
Quando morre vai pros quinto
Católico, pé de véu
Quando morre vai pro céu!
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Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão
Com lagartixa.
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Lá na rua vinte e quatro,
a mulher matou o gato, com a sola do sapato,
o sapato estremeceu a mulher morreu o culpado não fui eu.
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Lá em cima do piano
tem um copo de veneno
Quem bebeu, morreu
O azar foi seu.
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Corre, Cutia,
Na casa da Tia
Corre Cipó
Na casa da Avó
Lencinho na mão
caiu no chão
Moça bonita
Do meu coraão
Um,dois, três.
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-Quem é?
É o padeiro
E o que quer?
Dinheiro
Pode entrar
que eu vou buscar
O seu dinheiro
Lá embaixo do travesseiro.
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Batalhão, lhão, lhão, quem não entrar é um bobão. Abacaxi, xi, xi quem não sai é um saci.
Beterraba, aba, aba, quem errar é uma diaba. Borboleta, leta, leta, quem errar é uma capeta.
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Eu vi um sapo, pó na beira do rio, rio, rio não era sapão, pão, pão, nem perereca, cá era o
(...João) só de cueca, cá , cá.
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Pisei na pedrinha,
A pedrinha rolou
Pisquei pro mocinho,
Mocinho gostou
Contei pra mamãe
Mamãe nem ligou
Contei pro papai,
Chinelo cantou.
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