SEGUIDORES...

26 de junho de 2009

Sejam sempre bem vindos!


24 de junho de 2009

Níveis de alfabetização...


PRÉ-SILÁBICA

*Grafismo Primitivo
Predomínio de rabiscos e pseudo-letras. A utilização de grafias convencionais é um intento para a criança. Desenvolvem procedimentos para diferenciar escritas. (garatujas)

*Escrita sem controle de quantidade
A criança escreve ocupando toda a largura da folha ou do espaço destinado a escrita.

A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro)
A M T O X A M H N TS K H U I (pipoca)
M H O T I P E R T C L P M N B O (suco)
A T R O C D G P E S IP U T D F F (bis)
*Escrita Unigráfica
A criança utiliza somente uma letra para representar a palavra.

A (brigadeiro)
L (pipoca)
F (suco)
C (bis)

*Escrita Fixa
A mesma série de letras numa mesma ordem serve para diferenciar nomes. Predomínio de grafias convencionais.

A L N I (brigadeiro)
A L N I (pipoca)
A L N I (suco)
A L N I (bis)

*Quantidade variável: Repertório Fixo/Parcial
Algumas letras aparecem na mesma ordem e lugar, outras letras de forma diferente. Varia a quantidade de letras para cada palavra.
S A M T (brigadeiro)
A M T (pipoca)
A M T S A (suco)
S A T (bis)

*Quantidade constante: Repertório variável
Quantidade constante para todas as escritas. Porém, usa-se o recurso da diferenciação qualitativa: as letras mudam ou muda a ordem das letras.

HRUM (brigadeiro)
ASGK (pipoca)
ONBJ (suco)
CFTV (bis)

*Quantidade variável: Repertório variado
Expressam máxima diferenciação controlada para diferenciar uma escrita de outra.

R A M Q N (brigadeiro)
A B E A M F (pipoca)
G E P F A (suco)
O S D L (bis)

*Quantidade e repertório variáveis: Presença de valor sonoro início e/ou fim
Variedade na quantidade e no repertório de letras. A criança preocupa-se em utilizar letras que correspondem ao som inicial e/ou final.

I M S A B R O (brigadeiro)
I B R N S A (pipoca)
U R M T O (suco)
I N B O X I X (bis)

SILÁBICA

*Sem valor sonoro:
A criança escreve uma letra para representar a sílaba sem se preocupar com o valor sonoro correspondente:

R O M T (brigadeiro)
B U D (pipoca)
A S (suco)
R (bis)

*Iniciando uma correspondência sonora:
A criança escreve uma letra para cada sílaba e começa a utilizar letras que correspondem ao som da sílaba.

I T M O (brigadeiro)
P Q A (pipoca)
R O (suco)
G I (bis)

*Com valor sonoro:
A criança escreve uma letra para cada sílaba, utilizando letras que correspondem ao som da sílaba; às vezes usa só vogais e outras vezes consoantes e vogais.

I A E O – B H D O (brigadeiro)
I O A – P O K (pipoca)
U O – S C (suco)
I S – B I (bis)

*Silábico em conflito ou hipótese falsa necessária:
Momento de conflito cognitivo relacionado à quantidade mínima de letras (BIS/ISIS) e a contradição entre a interpretação silábica e as escritas alfabéticas que têm sempre mais letras. Acrescenta letras e dá a impressão que regrediu para o pré- silábico.

B H D U L E (brigadeiro)
I O K E C (pipoca)
U O K U (suco)
I S I S (bis)

SILÁBICA - ALFABÉTICA

A criança, ora escreve uma letra para representar a sílaba, ora escreve a sílaba completa. Dificuldade é mais visível nas sílabas complexas.

B I H D R O (brigadeiro)
P I P O K (pipoca)
S U K O (suco)
B I Z (bis)
ALFABÉTICA

A criança já compreende o sistema de escrita faltando apenas apropriar-se das convenções ortográficas; principalmente nas sílabas complexas..

BRIGADEIRO
PIPOCA
SUCO
BIS

Essas informações são parâmetros que ajudam a compreender as hipóteses das crianças sobre o sistema de escrita e assim poder planejar e intervir intencionalmente para que avancem.
As crianças são complexas e muitas vezes não se encaixam nas “gavetinhas”, é preciso investigar, usando diferentes estratégias para conhecê-las.

Fonte: Equipe pedagógica da Escola Municipal Professora Maria Alice Pasquarelli, em São José dos Campos (SP)

Motivação





Como motivar seu aluno a produzir textos:

☺ Relatos do dia-a-dia;
☺ Notícias da comunidade;
☺ Notícias de jornais e revistas;
☺ Acontecimentos importantes;
☺ Gravuras;
☺ Textos principiados;
☺ Textos em rodinhas;
☺ Textos coletivos;
☺ Textos em dupla;
☺ Livros lidos;
☺ Revistas em quadrinhos;
☺ Debates;
☺ Cartas, bilhetes, avisos;
☺ Relatórios;
☺ Músicas;
☺ Poesias;
☺ Trabalho com sucatas, desenhos, pinturas, origamis, maquetes

Quadrilha

Vamos dançar quadrilha!
Caminho da festa.
Os cavaleiros cumprimentam as damas.
As damas cumprimentam os cavaleiros.
Cavaleiros ao meio.
Balanceio.
Faz que vai mas não vai.
Olha o duplo.
Cavaleiros do lado direito das damas.
Formar a grande roda.
As damas pra dentro cavaleiros pra fora.
Formar a grande estrela.
Caminho da festa.
Formar um grande círculo.
As damas com as mãos para trás.
Passar as damas para trás.
Caminho da festa.
Olha o túnel.
Formar grande roda.
Cavaleiros pra dentro damas pra fora.
Formar grande estrela.
Caminho da festa.
As damas passar os cavaleiros pra frente.
Olha a chuva.
Já parou.
A ponte quebrou.
É mentira.
Olha a cobra.
Já matou.
Direita com direita.
Damas ao passeio.
Cavaleiros ao passeio.
Passeio geral.
Vai começar o grande baile.
Começou o miudinho.
Entra os padrinhos.
O padrinho com a noiva.
Baile Geral.
Caminho da roça.

Fonte: Site Jangada brasil

Filhos ... Reflexo dos Pais!

Afetividade




A afetividade na Educação Infantil
Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.

La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.

No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.
Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.

A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.

A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.

O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.

Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.
Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.

Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.

Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.

A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.

Autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI

23 de junho de 2009

Vamos pensar... linhas pedagogicas.


Você está procurando uma boa escola para matricular seu filho? Tem dúvidas sobre as metodologias de ensino aplicadas por cada uma? Atualmente, as escolas passam por profundas alterações em suas propostas, baseadas em diferentes concepções de aprendizagem difundidas ao longo do século 20.
É de fundamental importância saber que existem diferentes linhas pedagógicas que vêm apresentando-se como alternativas ao método tradicional. Construtivista, Montessoriana, Waldorf ou Tradicional, conheça agora as principais correntes pedagógicas adotadas pelas escolas.

Linha Construtivista
Inspirado nas idéias do suíço Jean Piaget (1896- 1980), o método procura instigar a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de seus próprios conhecimentos e de sua interação com a realidade e com os colegas.
Uma aluna de Piaget, Emilia Ferrero, ampliou a teoria para o campo da leitura e da escrita e concluiu que a criança pode se alfabetizar sozinha, desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e textos.
O construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a pesquisa em grupo, o estimulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros procedimentos. A partir de sua ação, vai estabelecendo as propriedades dos objetos e construindo as características do mundo.
Noções como proporção, quantidade, causalidade, volume e outras, surgem da própria interação da criança com o meio em que vive. Vão sendo formados esquemas que lhe permitem agir sobre a realidade de um modo muito mais complexo do que podia fazer com seus reflexos iniciais, e sua conduta vai enriquecendo-se constantemente. Assim, constrói um mundo de objetos e de pessoas onde começa a ser capaz de fazer antecipações sobre o que irá acontecer.
O método enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da aprendizagem. A teoria condena a rigidez nos procedimentos de ensino, as avaliações padronizadas e a utilização de material didático demasiadamente estranho ao universo pessoal do aluno.
As disciplinas estão voltadas para a reflexão e auto-avaliação, portanto a escola não é considerada rígida.
Existem várias escolas utilizando este método. Mais do que uma linha pedagógica, o construtivismo é uma teoria psicológica que busca explicar como se modificam as estratégias de conhecimento do individuo no decorrer de sua vida.

Linha Montessoriana
Criada pela pedagoga italiana Maria Montessori (1870-1952), a linha montessoriana valoriza a educação pelos sentidos e pelo movimento para estimular a concentração e as percepções sensório-motoras da criança.
O método parte da idéia de que a criança é dotada de infinitas potencialidades. Individualidade, atividade e liberdade do aluno são as bases da teoria, com ênfase para o conceito de indivíduo como, simultaneamente, sujeito e objeto do ensino.
Maria Montessori acreditava que nem a educação nem a vida deveriam se limitar às conquistas materiais. Os objetivos individuais mais importantes seriam: encontrar um lugar no mundo, desenvolver um trabalho gratificante e nutrir paz e densidade interiores para ter a capacidade de amar.
As escolas montessorianas incentivam seus alunos a desenvolver um senso de responsabilidade pelo próprio aprendizado e adquirir autoconfiança. As instituições levam em conta a personalidade de cada criança, enfatizando experiências e manuseios de materiais para obter a concentração individual e o aprendizado. Os alunos são expostos a trabalhos, jogos e atividades lúdicas, que os aproximem da ciência, da arte e da música.
A divisão das turmas segue um modelo diferente do convencional: as crianças de idades diferentes são agrupadas numa mesma turma. Nessas classes, alunos de 5 e 6 anos estudam na mesma sala e seguem um programa único. Posteriormente eles passam para as turmas de 7 e 8, em seguida para as de 9 e 10, e, finalmente alcançam o último estágio, que agrega jovens de 11,12,13 e 14 anos. Até os 10 anos, os alunos têm aulas com um único professor polivalente, enquanto nas salas de 11 a 14, esse professor ganha a companhia de docentes específicos para cada disciplina.
Os professores dessa linha de ensino são guias que removem obstáculos da aprendizagem, localizando e trabalhando as dificuldades de cada aluno. Sugerem e orientam as atividades, deixando que o próprio aluno se corrija, adquirindo assim maior autoconfiança.
A avaliação é realizada para todas as tarefas, portanto, não existem provas formais.

Linha Waldorf
A Pedagogia Waldorf se baseia na Antroposofia (gr.: antropos = ser humano; sofia = sabedoria), ciência elaborada por Rudolf Steiner, que estuda o ser humano em seus três aspectos: o físico, a alma e o espírito, de acordo com as características de cada um e da sua faixa etária, buscando-se uma perfeita integração do corpo, da alma e do espírito, ou seja, entre o pensar, o sentir e o querer.
Foi criada em 1919 na Alemanha e está presente no mundo inteiro. O ensino teórico é sempre acompanhado pelo prático, com grande enfoque nas atividades corporais, artísticas e artesanais, de acordo com a idade dos estudantes. O foco principal da Pedagogia Waldorf é o de desenvolver seres humanos capazes de, por eles próprios, dar sentido e direção às suas vidas.
Tanto o aprimoramento cognitivo como o amadurecimento emocional e a capacidade volitiva recebem igual atenção no dia a dia da escola. Nessa concepção predomina o exercício e desenvolvimento de habilidades e não de mero acúmulo de informações, cultivando a ciência, a arte e os valores morais e espirituais necessárias ao ser humano.
O currículo, que se orienta pela lei básica da biografia humana, os setênios – ciclos de sete anos- (0-7/ 7-14/ 14-21) oferece ricas vivências, alternando as matérias do conhecimento com aquelas que se direcionam ao sentir e agir. Não há repetência, justamente para que as etapas de aprendizagem possam estar em sintonia com o ritmo biológico próprio de cada idade.
No primeiro ciclo (0-7), a ênfase é no desenvolvimento psicomotor, essa fase é dedicada principalmente às atividades lúdicas, ela não inclui o processo de alfabetização. O segundo ciclo (7-14), que corresponde ao ensino fundamental, compreende a alfabetização e a educação dos sentimentos, para que os alunos adquiram maturidade emocional. Nesta fase, não existe professores específicos para cada disciplina, mas sim um tutor responsável por todas as matérias, que acompanha a mesma turma durante os sete anos. O tutor é uma referência de comportamento e disciplina para que o aluno possa se espelhar.
Já no terceiro ciclo, equivalente ao ensino médio (14-21), o estudante está pronto para exercitar o pensamento e fazer uma análise crítica do mundo. As disciplinas são dividas por épocas, em vez de ter aulas de diversas disciplinas ao longo do dia ou da semana, o estudante passa quatro semanas vendo uma única matéria. Nessa fase entram os professores especialistas, mas as classes continuam com um tutor.
A avaliação dos alunos é baseada nas atividades diárias, que resultam em boletins descritivos. O progresso dos alunos é exposto detalhadamente em boletins manuscritos, nos quais são mencionadas as habilidades sociais e virtudes como perseverança, interesse, automotivação e força de vontade. Como conseqüência, o jovem aluno tem grandes chances de se tornar um adulto saudável e equilibrado capaz de agir com segurança no mundo.

Linha Tradicional
A linha tradicional de ensino teve a sua origem no século XVIII, a partir do Iluminismo. O objetivo principal era universalizar o acesso do indivíduo ao conhecimento. Possui um modelo firmado e certa resistência em aceitar inovações, e por isso foi considerada ultrapassada nas décadas de 60 e 70.
As escolas que adotam a linha tradicional acreditam que a formação de um aluno crítico e criativo depende justamente da bagagem de informação adquirida e do domínio dos conhecimentos consolidados.
Não há lugar para o aluno atuar, agir ou reagir de forma individual. Não existem atividades práticas que permitem aos alunos inquirir, criar e construir. Geralmente, as aulas são expositivas, com muita teoria e exercícios sistematizados para a memorização.
O professor é o guia do processo educativo e exerce uma espécie de “poder”. Tem como função transmitir conhecimento e informações, mantendo certa distância dos alunos, que são “elementos passivos”, em sala de aula.
As avaliações são periódicas, por meio de provas, e medem a quantidade de informação que o aluno conseguiu absorver.
São escolas que preparam seus alunos para o vestibular desde o início do currículo escolar e enfatizam que não há como formar um aluno questionador sem uma base sólida, rígida e normativa de informação.

22 de junho de 2009

Projeto de Leitura (Maleta da Leitura)

“O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça,
 que, entre um mistério e um segredo, põe idéias na cabeça."
(Maria Dinorah)

Tendo em vista a fundamental importância da formação do leitor, o projeto “Maleta da Leitura” tem como objetivos incentivar o hábito de ler e estimular a criatividade dos estudantes. Além de estimular a criatividade e criar o hábito e o gosto pela boa leitura, o projeto visa também desenvolver a linguagem oral e escrita dos estudantes, de modo a ampliar o vocabulário, o repertório lingüístico, incentivar a reflexão e o posicionamento crítico perante uma leitura, objetivando culminar na sistematização e no prazer do ato de ler diferentes tipos de texto.
Denominado “Maleta da Leitura”, o projeto constitui-se basicamente no incentivo da leitura, escrita e criatividade dos estudantes, por meio da utilização de uma maleta, juntamente com um livro de literatura e um caderno de registros. A cada semana, o próprio estudante escolhe o livro a ser lido e uma apreciação dessa leitura deverá ser feita no caderno de registros. Além disso, o estudante deverá preparar de forma criativa, uma apresentação desse livro para socializar suas aprendizagens com a turma. Essas apresentações ocorrerão toda segunda-feira e o estudante terá uma semana para ler e preparar a apresentação do livro para os colegas de sala.

Projeto: Brincando e aprendendo


Série: maternal ao Ensino fundamental 1º e 2º ano.
Duração: durante o ano letivo
Justificativa: Observando durante o ano letivo passado vejo que o ato de brincar envolve emoções, tensões, dificuldades, descobertas entre outros. Desde os primeiros momentos de vida a criança tem necessidade de brincar e com o tempo cada vez mais tomado por exercícios escolares, ela tem menos espaço para realizar essas atividades. Durante a vida escolar a criança mostra grande necessidade de excitações efetivas e com isso a sua imaginação inventa histórias e as enfeita por isso a importância de brincar, pois facilita o crescimento corporal, desenvolve o lúdico, a coordenação percepto-motora, aumenta a resistência física, promove valores sócio-morais que favorecem a lealdade, liderança, respeito e colaboração. Além de contribuir para um melhor aprendizado das disciplinas escolares e estimular o desenvolvimento das capacidades físicas naturais, através do movimento.

Objetivos:
Conviver com os colegas de modo que a colaboração e o respeito estejam presentes durante as atividades.
Elaborar regras de convivência.
Enriquecer as atividades sugeridas durante as aulas.
Desenvolver a imaginação e a criatividade na composição de histórias.
Dramatizar pequenas peças teatrais.
Elaborar coreografias divertidas conforme a música escolhida.
Familiarizar-se com os diversos tipos de músicas e danças existentes na cultura brasileira.
Valorizar os costumes e a cultura do Brasil.
Organizar grupos para realizar diversas atividades.
Fixar os conteúdos aprendidos durante as aulas de diversas disciplinas em forma de jogos e brincadeiras.
Proporcionar diversas dificuldades para que possam aumentar e descobrir as suas resistências físicas e habilidades de modo que não as prejudiquem ou as machuquem.
Desenvolver e apropriar-se de noções de lateralidade e espacialidade, de dimensão e capacidade.
Realizar agrupamentos, por ordens de tamanho, cor, características diversas.
Proporcionar a liberdade de brincar com temas livres, mas ao mesmo tempo trabalhando o esquema corporal
Reconhecer atividades folclóricas.

Conteúdos trabalhados:
Na área de educação física e as demais disciplinas.

Datas comemorativas.
Músicas.
Danças.
Atividades rítmicas.
Atividades lúdicas.
Atividades folclóricas.
Dramatizações
Jogos com bolas, corda, amarelinha, bambolê, polvo maluco entre outros.

Procedimentos
Trabalhar com procedimentos simples, mas que irão fortalecer o aprendizado de reaprender por meio de jogos e brincadeiras.
Estabelecer em primeiro lugar as regras para que se possa desenvolver uma aula com colaboração e respeito entre os alunos.
Fazer com que os alunos consigam criar e organizar pequenas dramatizações, desenvolvendo a autonomia.
Elucidar os conhecimentos prévios dos alunos e familiares, para trabalhar os costumes, a cultura, danças e músicas do nosso país.
Organizar na quadra atividades programadas.
Proporcionar um período livre para atividades com bolas à escolha das crianças.
Criar condições para que as crianças desenvolvam o esquema corporal.
Trabalhar com atividades rítmicas e folclóricas.

Material necessário:
Rádio (cd).
Bolas
Amarelinha das sílabas e números
Bambolê
Cordas.
Polvo maluco
Jogo da memória
Dominó
Quebra-cabeça.

Avaliação:
Avaliação qualitativa, processual e contínua.
Virá a partir de cada participação e em cada bimestre haverá uma pequena apresentação, seja com música, poesia ou dramatizações. A avaliação será semanal e por apresentação.

Bibliografia:
Revista amae educando – junho- 2000 nº 292.
Revista do professor- out/dez – 2002.
Revista do professor – jan/mar – 2008 nº 93.

Entenda o ao meu ver :
Excitações efetivas significa quando a criança tem excessos de pedidos de atenção para os pais ,familiares, amigos ou mesmo professores(por isso quando acontecem essas excitações efetivas a criança procura uma forma de inventar ou enfeitar histórias, conversas para chamar a atenção.) E por isso a ato de brincar se torna favorável, pois é nesse periodo em que ela começa a brincar de viajar aos céus mesmo estando no chão.
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Sugestões para preenchimento do relatório


É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios:
- A avaliação deve ser sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos.
- Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu. Portanto:
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre;
• Deve-se proceder relação com o registro anterior;
• Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando se fiel em suas colocações.

Sugestões para iniciar relatórios:
• Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno...
• Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre...
• A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em...
• Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...

Desenvolvimento cognitivo
• O aluno demonstra um ótimo aproveitamento na aquisição da leitura e escrita.
• O aluno apresenta bom desenvolvimento no processo de aquisição da leitura e da escrita.
• O aluno está desenvolvendo-se gradualmente no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Encontra-se em desenvolvimento no processo de aprendizagem da leitura e da escrita.
• Tem um bom desenvolvimento cognitivo, mas apresenta dificuldades na leitura, contudo com a realização da recuperação paralela tem apresentado avanços importantes.
• Lê com fluência qualquer tipo de texto, fazendo conexões com a realidade.
• Lê e interpreta os textos trabalhados em aula sem maiores dificuldades.
• Lê com alguma dificuldade, mas demonstra interesse e esforça-se em aprender.
• Escreve, ordena e amplia frases, formando textos coerentes e lógicos.
• Produz frases e pequenos textos com criatividade e entendimento.
• Constrói o conceito lógico-matemático, realizando cálculos com as quatro operações matemáticas.
• O aluno tem especial interesse nas atividades matemáticas.
• Realiza cálculos simples de adição e subtração.
• Realiza cálculos com auxilio de material concreto.
• É curioso, questiona e busca informações.
• Traz para a classe informações de fontes diversas como: radio, tv, jornais e etc.
• Compreende as relações existentes entre os elementos do meio ambiente.
• Compreende a importância da preservação do meio ambiente para o futuro do nosso planeta.
• Adota hábitos de cuidados com o corpo e com o ambiente.
• Nas atividades orais demonstra desenvoltura ...( ou inibição)
• Ocasionalmente troca letras
• Constrói frases criativas e elabora pequenos textos com linguagem e ilustrações significativas;
• Expressa o que pensa relatando, argumentando, avaliando, relacionando, ordenando, generalizando, concluindo...;
• Expressa a escrita representando idéias através de rabiscos, pseudo letras e outros símbolos
• Lê com fluência vários tipos de textos interpretando-os;
• Produz textos escritos com clareza, coerência e coesão;
• Identifica e escreve seu nome completo;
• Observa, descreve, analisa e sintetiza gravuras, reportagens e textos;
• Apresenta dificuldades ortográficas
• Identifica e escreve seu nome completo
• Ainda não faz relação entre o que fala e escreve

Participação- convívio social
• Participa com interesse e produtividade.
• Boa participação nas atividades realizadas em sala.
• Participação tímida nas atividades em sala, embora tenha bom relacionamento com os colegas em classe.
• Demonstra atitudes críticas diante de acontecimentos conflitantes.
• É criativo e comunicativo.
• Coopera com colegas e professora.
• O aluno demonstra interesse nas atividades propostas embora não tenha autonomia para realizá-las sem o apoio da professora.
• Ouve, reproduz e transmite textos oralmente como histórias, recados, noticias entre outros.
• Demonstra curiosidade em relação aos assuntos estudados.
• É cuidadoso e rápido na execução das atividades desenvolvidas.
• Aceita sugestões da professora e dos colegas.
• Manifesta suas opiniões com clareza e objetividade.
• Contribui para a integração e o crescimento do grupo;
• Demonstra inquietude e geralmente se envolve em questões referentes aos colegas;
• Ainda não aceita as regras convencionadas pelo grupo;
• Colabora na construção de regras;
• Interage com o grupo, ouvindo, respeitando e se posicionando;
• Tem um bom relacionamento com os colegas e mostra-se sempre pronto em ajudar;

“Todas as maravilhas que você precisa estão dentro de você.”
(Sir Thomas Browne)
• Reconhece as relações entre fala e escrita;
• Explora várias formas de linguagens e diferentes tipos de suporte textual para ampliação de informações;
• Ouve historias e comentários valorizando impressões afetivas;
• Lê e escreve textos desenvolvendo a compreensão do sistema alfabético, utilizando a escrita de acordo com as concepções e hipóteses que possui no momento;
• Produz textos individuais e coletivamente, utilizando gestos, desenhos, sons movimentos e palavras;
• Distingue a língua escrita da língua oral;
• Demonstra compreensão do sistema alfabético;
• Lê silabicamente palavras, formadas por grupo de silabas compostas por vogal e consoante;
• Produz frases com lógica;
• Produz pequenos textos sem preocupação ortográfica;
• Distingue letras na linguagem oral e escrita;
• Encontra-se na fase pré-silabica, começando a diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos.
• Percebe que as letras são para escrever porem ainda não sabe como isso se processa;

Projeto: Produção Coletiva

“Projeto de Produção Coletiva: Quem aumenta um ponto... Inventa um conto!”

Justificativa
O Projeto partiu de um simples plano de aula, apenas mais uma atividade. Sem pretensão de se tornar um projeto.
Minha classe desse ano são crianças de seis anos e está no primeiro ano da Escola Municipal Oswaldo Justo, no município de Praia Grande – litoral sul de São Paulo.
São crianças muito inteligentes, de fácil apreensão dos conteúdos, porém têm atitudes agressivas quando se frustram ou não têm argumentação e acabam resolvendo as diferenças batendo nos amigos.
Detectada a “deficiência” da classe comecei a trabalhar com mais freqüência a “HORA DO CONTO”. Utilizei diversos Contos de Fadas que trabalham as virtudes, levei personagens confeccionados por mim para ilustrar as histórias na hora da narrativa, além de outros meios para recontá--las.
Comecei a ter uma resposta positiva em relação a disciplina neste momento. Eles gostam muito da “hora da história”. Gostam, mas já sabiam os contos “de trás para frente”, e pensei para uma atividade “Vamos inventar uma história, ou pelo menos vamos tentar”.
Planejei no semanário o dia da “invenção”.
No dia coloquei um papel pardo preso na parede e comecei a atividade com uma “roda de conversa” sobre o precisamos para ter uma história, título (o nome da história), os personagens, o enredo.
De repente a história foi acontecendo. Funcionou.
A resposta foi surpreendente. O enredo ficou lindo!
Li e reli. Jamais poderia permitir que uma história tão bem estruturada ficasse dentro de um armário enrolada num papel pardo.
Então surgiu o “Projeto de Produção Coletiva: Quem aumenta um ponto... inventa um conto”.

Objetivos
• Despertar o amor pelos livros e pela leitura;
• Trabalhar valores morais (virtudes);
• Desenvolver a criatividade;
• Envolver os alunos em atividades que necessite participação em grupo;
• Diferenciar, de forma lúdica, a linguagem oral da escrita.

Conteúdos
• Produção textual coletiva ditado para um escriba;
• Utilização correta de expressões usadas em contos, tempos verbais e adjetivos;
• Estudo das palavras-chave do texto produzido;
• Revisão de texto;
• Estudo lúdico das formas antigas e atuais de marcação de tempo (relógios e calendário);
• Recontar a história por meio de diversos recursos pedagógicos: flanelógrafo, tapete de histórias e dramatização;
• Confecções de cartazes que diferenciem atividades realizadas durante o dia, das que são realizadas a noite pelos seres humanos;
• Música: Sol, Lua e estrela, do “Palavra Cantada”;
• Leitura de diversos contos;
• Utilização da sala de informática para a ilustração da história.

1º Etapa
“Vamos inventar uma história”

Produção de uma história inventada pelas crianças. Com título, personagens e enredo.
Através de uma roda de conversa iniciamos a problematização inicial: “o que precisamos para ter uma história?”.
Coloquei um papel pardo preso na parede e começamos a criar. Fui apenas escriba e organizadora do pensamento para que não dispersasse.
Surgiu o conto: “A Lua e a Noite”.

2º Etapa
Apresentar diversos contos infantis. Deixar as crianças manusearem livremente os livros, afim de que percebam sua estrutura.

3º Etapa
Trabalhar com as crianças o conceito de “Dia e Noite” através de cartazes e do relógio. Explicar que o dia é dividido por horas. Mostrar diversos tipos de relógio.

4º Etapa
Revisão da história. Revisar o texto incluindo diálogos, retirando as expressões “aí”, “daí”, “né”, “então” e acrescentar a linguagem típica de contos. Conseqüentemente acrescentaremos, também, conteúdo a história.

5º Etapa
As crianças farão uma contação da História inventada, para outros alunos da Escola utilizando alguns recursos pedagógicos, tais com: flanelógrafo, avental de histórias, tapete de histórias.

6º Etapa
Montar uma peça de teatro com o enredo da história.

7º Etapa
Transcrever a história no computador no formato de um livro (folha A4 dividida ao meio) deixando espaço para a ilustração.
Os autores-ilustradores serão escolhidos através de votação dos professores de várias classes. Para a votação será utilizado material pré-selecionado (desenhos com o tema da história).

8º Etapa
Reproduzir o original do livro para cada aluno ter seu exemplar. Enviar a história original para a Editora para estudo de uma possível publicação.

Avaliação
Avaliar a participação e interesse dos alunos nas atividades propostas. Propor um ditado com alfabeto móvel: as crianças montarão palavras-chave da história (dia, noite, lua sol).
Fazer uma “roda de conto” um aluno começa a contar a história, ao ouvir uma palma outra criança continua.
Registrar os avanços da oralidade e da escrita. Compartilhar estes avanços com os pais.

FONTE: Retirado do Blog: http://camilagenaro.blogspot.com/

17 de junho de 2009

1ª Postagem


Que legal... você veio me visitar!

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