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24 de novembro de 2010

Contos e encantos de Natal...



UMA HISTÓRIA DE NATAL

__ Venha, Patrícia, diz Cláudio. Vamos enfeitar a árvore de Natal?
__ Isso mesmo! Responde Patrícia.Vou já buscar os enfeites.
Patrícia e Cláudio colocaram na árvore fitas prateadas, estrelinhas e muitas bolas coloridas.
__ Mamãe! Mamãe! Chama as crianças. Venha ver o nosso pinheirinho!

DRAMATIZAÇÃO: Natal no jardim encantado

Era uma vez um sapinho saliente e curioso.
Tudo ele via, tudo ele sabia.
Um dia, pulando, pulando, foi parar numa casa.
Ficou num cantinho, muito assustado, bem caladinho e olhando tudo, tudo.
Quando voltou do passeio, pulava mais alto do que nunca e, pelo jeito trazia uma porção de novidades.
Logo entrou no jardim, encontrou o Passarinho.
Conversaram...
Conversaram...
Conversaram...

E o passarinho saiu voando, todo contente da vida.
Um instante depois, o Seu Sapinho encontrou a Borboleta Azul, que voava entre as flores.
Conversaram...
Conversaram...
Conversaram...

E ela também saiu voando, contente da vida.
Seu Sapinho devia ter mesmo uma novidade muito grande para contar porque, aos poucos, todos os bichinhos do Jardim estavam em torno dele, chamados pelo Passarinho e a Borboleta Azul.

Seu Sapinho pulava, fazia coá, coá, e todos os bichinhos e flores ouviam: A Joaninha... a Abelhinha... a Cigarra... o Besourinho... as Flores todas.

Vejam só. Deve ser um segredo muito importante, e muito bom, também, porque estão todos contentes. O que será?
Sabem o que o Sapinho quer fazer?
Ele tinha visto, naquela casa em que havia entrando, um pinheirinho todo enfeitado. E ele era igualzinho àquele que havia ali no jardim.

Então o Sapinho resolveu convidar todos os animais e as flores do jardim para enfeitar o pinheirinho e festejar, também eles, o nascimento do Menino Jesus.

E todos começaram a trabalhar.
A Abelhinha trouxe seus favos de mel, tão douradinhos...
O Passarinho resolveu ajudar voando até o céu e trazendo as mais brilhantes estrelinhas...
O Sapinho apanhou pedrinhas no fundo do lago, tão lisinhas e redondas que, penduradas, pareciam mesmo de verdade.

A Rosa, a Margarida, a Dália, e todas as flores foram procurar mais flores no Jardim para enfeitar o pinheirinho.
Mas quando anoiteceu...
... o pinheirinho ficou ainda mais lindo.
Os vaga-lumes que encontraram ficaram acendendo e apagando suas luzinhas, como lâmpadas de verdade.
Na hora de festejar o nascimento de Jesus, cada bichinho e flor do jardim davam, ao doce Menino, como presente, o que sabia fazer...

... Cantar... como o Sapinho, as aves, a cigarra, o grilo...
... Voar... como as Borboletas, as Abelhinhas, Passarinhos...
... Dar seu perfume... como as flores.

E sabem? O Menino Jesus sorriu, o seu mais lindo sorriso, porque ele também quer muito bem aos animaizinhos e as flores.

Analisar criticamente, a história abaixo descrita, refletindo sobre a realidade a nível de Cidade, Estado, País e Mundo:
NASCEU DEBAIXO DE UM VIADUTO

Natal para rico significa: poesia, folclore, tempo de comemorações e de presentes, de comes e bebes, período para gastar dinheiro.

Natal para pobre significa: realidade, tempo que não muda, nada de poesia, vida dura, tempo de maior sofrimento vendo inúteis desperdícios, tempo em que o “décimo terceiro” não cobre as necessidades.

MARIA e JOSÉ, obedecendo à lei do Imperador Augusto, deixaram a própria casa de Nazaré. Percorrendo atalhos, que só os simples descobrem, foram para Belém para o registro no cartório romano.

Os governadores e chefes do povo, de vez em quando, permitem-se o luxo de contar o que têm súditos debaixo do próprio domínio. Não importa o sacrifício que isso traz para o povo.

Glória e vaidade é cachaça que embriaga qualquer um.

Maria está grávida, o tempo está chegando. José não tem coragem de deixá-la em casa. As fofocas poderiam aumentar ao redor desse estranho casamento.

Em Belém, não encontra lugar: nem em casa de amigos, parentes, nem nos hotéis.

Pobres ninguém gosta de hospedar. Dá trabalho demais. E nenhuma vantagem. Cheiro de pobre, só Deus agüenta, me disse uma vez um mineiro comprido e seco como um eucalipto.

Também a respeito do nascimento de Cristo se criaram tantas lendas, que é duro descobrir a verdade dos fatos. Mas não podemos colocar em dúvida o pouco que o evangelista Lucas relata, ele o escutou da Mãe do Menino.

Uma triste realidade que continua até hoje. Quem teria coragem de receber uma mulher grávida e com um homem desconhecido?

Quantas Marias grávidas por aí, que não encontraram vaga nos hospitais, não têm dinheiro para pagar hotel, têm que dormir pelas calçadas, acabam dando à luz debaixo de viadutos, nas favelas com vento por todo lado... sem ajuda de uma parteira, arrumando o menino num cesto, numa bacia com um velho cobertor.

Mais um ser que vai sentir a mordida da fome e a sede da revolta.

Interessante, para os pobres nunca há lugar, e no entanto eles continuam chegando, aos milhares. Será que não será mesmo verdade que para eles sempre vai haver um lugar NO CORAÇÃO DE DEUS?

Cristo não podia nascer de modo diferente. Desde o seu nascimento traçou o plano de vida: defensor dos oprimidos, amigo dos marginalizados, consolador dos pobres, pobre como eles: “Nem sequer uma pedra reclinar a cabeça”.

No entanto parece que Maria nem sente tudo isso, confortada pelo amor do esposo.

Pobre é assim mesmo, não se revolta, não guarda ódio, perdoa, sabe que nada merece, sabe que não tem direito, que tem que pedir para viver...

Para dar à luz ao Filho ela se aproximou tanto de nós, misturou-se tão bem com o povo pobre, que ninguém mais poderá separá-la da vida do nosso sertão, onde não há posto de saúde, das Marias grávidas que andam ao léu em busca de trabalho, do povo que sente na pele a dor do desprezo por não ter nada, do povo que diante da voz forte deve sempre calar-se, daqueles que para comer, devem trabalhar o dobro das horas legais, dos que devem assinar carteira, recebendo só metade.

Ninguém vai separá-la das multidões. Não depois que ela deu à luz no estábulo. Imagem do sofredor, digno. Sem revolta.

MARIA DO POVO E PARA O POVO.

Quem a separaria dele?
A igreja, proclamando a Rainha de tudo?
Os ricos, construindo templos revestidos de ouro?
Os poderosos, revestindo-a de preciosos mantos?
Por baixo do ouro, da veneração, Maria continua simples, a andar pelo mundo.

Talvez muitos de nós já a tenhamos encontrado, a quem sabe dissemos: “Olhe, eu queria mesmo ajudar, mas me desculpe, não tenho lugar”.

Um fato é certo. Pelo frio, a doença, a falta de conforto, o desrespeito, desamor para com o Cristo que se chama HOMEM, todos somo responsáveis; eu, você. CRISTO VIVE NO POBRE.
__ Que lindo! Diz Mamãe. Estou até lembrando de uma estória sobre o pinheiro do Natal.
__ Conte, Mamãe!conte! dizem os dois irmãozinhos.
Mamãe, então, começou a falar:
__ Quando Jesus nasceu, todos vinham visitá-lo e lhe traziam presentes.
Havia muita alegria...
Uma estrela que passava notou que, perto da Gruta de Belém, um pinheirinho estava triste, triste.
__ Por que você está assim triste, pinheirinho? Perguntou a estrela.
__ Estou triste, porque não tenho nenhum presente para levar ao Deus Menino, disse o pinheirinho.
__ Ora, não fique triste, falou a estrela. Eu vou ajudar você!
A boa estrela buscou, então, no céu, as mais brilhantes estrelinhas. E com eles enfeitou a árvore. O pinheirinho ficou feliz, quando se viu coberto de estrelas brilhantes. Agora, também ele podia dar um presente a Jesus – com a ajuda das estrelinhas o pinheirinho iluminava toda a entrada da Gruta de Belém!...

FONTE: Cemepe.

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