Algumas são mais conservadoras, outras mais liberais. Italianas, judias, brasileiras, trabalhem fora ou não, são todas preocupadas com os filhos, não importa a idade que eles tenham.
Existem vários tipos de mães: as que cuidam demais, as que são autoritárias e aquelas que deixam seus filhos crescerem de uma maneira mais liberal. Pode-se citar vários títulos diferentes, e com certeza encontra-se também muitas mães que se encaixam em muitos perfis ao mesmo tempo, como a moderna e a executiva que dividem o tempo entre as tarefas do trabalho, a casa e os filhos.
Elas também não deixam de ter um pouco da mãe italiana, que gosta de ter os filhos sempre pertinho. Enfim, mãe é uma mistura de todos os tipos.
MAMMA, A PROTETORA
"Aqui, todo dia é dia de macarrão", anuncia Maria. Com um perfil típico de italiana, Maria Spelta Lombardi, mãe de Manuela e Ronaldo Giovanni, assume ser uma tradicional mamma.
Simpática, falante e muito sorridente, Maria ressalta o valor que a família tem pra ela. "Diariamente e impreterivelmente às 11 horas começo a preparar o almoço. Nunca marco compromissos para esse horário, pois me reunir com meu marido e minha filha, que ainda mora comigo, é uma tradição", afirma a mamma.
Manuela, 54 anos, que mora com os pais, revela que a mãe sempre foi protetora. "Ninguém pode falar mal da gente perto dela", conta. Maria completa, sorrindo: "Eu posso falar o que quiser, mas ninguém mais, nem o pai deles."
Apesar da tradição imperar na família Lombardi, hoje o Dia das Mães não é mais comemorado em casa. "É um dia para ela aproveitar e descansar. Nos reunimos em um restaurante", diz Manuela. Para Maria, cujos olhos se enchem de lágrimas ao falar da data, o importante é que estejam juntos.
A EXECUTIVA
O dia-a-dia da executiva Elaine Luque, diretora de uma empresa do ramo de informática, é uma correria só. Pela manhã, ela leva as crianças para a escola. Durante o dia, muito trabalho. Ànoite, acompanha as tarefas escolares, procura saber como foi o dia de cada um e ainda tenta arrumar um tempo para curtir os filhos.
Apesar do corre-corre, Elaine se diz uma mãe normal, preocupada com a criação e o futuro dos filhos Augusto, de 7 anos, e Roberta, 10 anos. "Falo claramente com eles sobre vários assuntos, principalmente a questão das drogas, já que não há mais idade para conviver com elas. Oriento, mas não fico de marcação cerrada, primeiro porque ainda são pequenos e também porque haverá horas em que eles terão de ficar sozinhos", destaca.
Elaine costuma comemorar o Dia das Mães com um almoço em família. "Sempre ganho presentes do meu marido e das crianças. É um dia especial que procuro aproveitar", conta.
JUDIA À BRASILEIRA
Fani Wasserfirir, mãe de Thais, 30 anos, Lilian, 28 anos, e Mirela, 23 anos, é uma mãe judia, mas com o perfil da mãe brasileira. "Sou uma mãe normal, que trabalha, não muito grudada com as filhas, mas se preocupa com elas. Acho que sou tipicamente brasileira." As filhas Thais e Lilian (que mora na Argentina e se tornou ortodoxa) já são casadas.
A comemoração do Dia das Mães, apesar dos ortodoxos não comemorarem a data, é normal. "Geralmente nos reunimos em um almoço; ganho presentes e falo por telefone com a Lilian", conta Fani.
A DEDICADA
É dessa maneira que pode se intitular Emma, mãe da modelo e apresentadora Adriane Galisteu. "Apesar da correria da vida dela, nos vemos todos os dias. Ou ela vem à minha casa, ou eu vou até a dela. Viajamos juntas e me considero 'macaca de auditório', porque desde que ela iniciou como apresentadora, não perco um programa", conta.
A mãezona Emma diz que a dedicação é mutua. "Adriane liga todos os dias para dar bom dia e boa noite, mesmo quando está viajando. A preocupação, comum a todas as mães, também faz parte da vida da mãe da apresentadora. "Sei que ela é independente, mas não deixo de me preocupar. Ainda fico triste e magoada se leio algo não verdadeiro sobre ela". O Dia das Mães na família Galisteu é comemorado a três. "Sempre ficamos juntas nesse dia: eu, a Adriane e a madrinha dela, que é viúva, seja viajando ou apenas almoçando. É um dia a mais para retribuir o amor que sentimos", derrete-se Emma.
MÃES SOLTEIRAS
É comum as mães solteiras serem rotuladas como responsáveis pela ruptura familiar.
Acredita-se também que as crianças orientadas por mães solteiras são passíveis e apresentam maior probabilidade de se tornarem delinqüentes, marginais. Porém, tal situação provavelmente ocorre em virtude dos mais variados fatores, dentre eles: falta de recursos financeiros, ausência de diálogo e limites, omissão, imaturidade...
Deve se considerar que muitas mulheres assumem a educação dos filhos em detrimento de uma separação ou divórcio, sendo que a “figura” paterna é co-responsável na formação integral dos filhos, conseqüentemente se o pai for ausente ou omisso, é pouco suscetível que o filho interiorize o senso de compromisso com seus direitos e deveres.
MADRASTAS
Entre o mito da madrasta má, personagem central de diversos contos de fadas, em contraposição com a madrasta disposta a se sacrificar pela felicidade das crianças, existe a presença da madrasta de carne e osso.
Deve-se considerar que ela enfrenta inúmeras problemáticas, dentre elas o “fantasma” da mãe verdadeira (viva ou morta), o fato de que os referenciais do seu papel sócio-educativo são míticos, impossíveis de imitar e os próprios enteados muitas vezes chateados, magoados, tristes ou revoltados adquirem posturas defensivas, resultando em “luto” não resolvido.
Não obstasse tais comportamentos, a expectativas dos envolvidos costumam ter grandes proporções, e na maioria dos países a legislação em vigor, não deixa claro onde começam e até onde chegam às competências das madrastas.
ApesarApesar dos entraves, algumas madrastas alcançam sucesso no convívio com os enteados, embora possam existir enormes tensões, conflitos e desentendimentos durante muito tempo.
PENSE...
Existem vários tipos de mães, umas que cuidam demais, outras que são autoritárias; aquelas que deixam seus filhos crescerem de uma maneira mais liberal... Poderiam-se citar vários títulos diferentes, e com certeza encontraríamos também muitas mães que se encaixam em muitos destes perfis ao mesmo tempo.
Ser mãe, educar, preparar aquele pequeno ser para uma vida...Que tarefa séria. Muitas vezes podem surgir perguntas...Será que estou fazendo tudo certo?...Como a educação que estou dando irá interferir na vida de meu filho?...Será que eu sei ser mãe?...
Nem sempre as respostas aparecem no momento que deveriam, deixando estas interrogações abertas e gerando novas dúvidas. Mas com certeza, aquele sentimento indescritível de segurar seu pequeno bebê alimentá-lo, vê-lo crescer, enfim, estar com ele, dando de si aquilo o que puder dar...amor...qualidade são muitas vezes um ponto final às tantas dúvidas e medos que sempre irão surgir no decorrer da vida.
Não importa a idade dos filhos, não importa o tipo de mãe... (pois quantidade sem qualidade não preenche a necessidade e muito menos diminui algumas culpas).
Não poderíamos terminar esta homenagem, sem antes falarmos das avós. Chamadas de "segundas mães", muitas delas infinitas vezes estão ao lado e mesmo à frente da educação de seus netos.
Com sua sabedoria, experiência e com certeza um sentimento maravilhoso de estar vivenciando os frutos de seu fruto, ou seja, a continuidade das gerações. Somos muito amigas."
FONTE: Cemepe.
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