"Papelzinho
mágico"
1. Nasci em uma grande fábrica e fui empacotado com muitos outros iguaizinhos a
mim. Todos do mesmo tamanho, da mesma cor e fininhos. Um dia fomos separados e,
depois, arrumados em outros conjuntos parecidos mas que tinham cores
diferentes: azul, vermelho, verde...
2. Depois, o meu pacote chegou a uma loja e todos nós fomos colocados em prateleiras. Quanta coisa nova eu conheci então! Chapéus, brinquedos, balas... e um mundo de gente que ia comprar coisas. As balas saíam, lápis, pincéis, brinquedos também. Até todos os outros que haviam chegado comigo. Eu fui ficando na prateleira. Fui ficando triste. Ninguém me queria. O jeito era dormir e esquecer as tristezas.
3. Mas um dia entrou um menino na loja. Fechei os olhos e continuei a dormir. Com certeza não era a mim que ele ia querer...
Em todo caso, abri um olho e vi que o menininho apontou para a prateleira onde eu estava. Será que desta vez vou ser escolhido?
Fechei bem fechados os meus olhinhos e fingi que dormia, que não sabia de nada!
4. Ora! Era a mim que ele queria! E lá fui eu muito contente carregado pelo menininho. Ele ia falando sozinho: “Minha professora vai gostar. Consegui uma cor diferente.”
5. E o menino me levou até a escola. Havia tantas crianças naquela escola! E quantas folhas de papel parecidas comigo! Cada criança havia trazido uma cor diferente, mas não havia nenhuma igual a minha. E logo começaram a trabalhar: pega tesoura, corta aqui, corta ali e... de repente... estava transformado em uma porção de bandeirinhas!
6. Pegaram a cola. E cada criança, pegando uma das minhas bandeirinhas, ia colando num barbante. Minha cor foi aparecendo em todas as fileiras... Que beleza estava a sala com todas aquelas bandeirinhas de cores diferentes penduradas nos barbantes.
7. No dia seguinte, crianças e professores levaram todos os cordões para o terreiro que haviam arrumado no pátio da escola. E pendura daqui, puxa de lá, prende acolá e o arraial estava todo enfeitado.
2. Depois, o meu pacote chegou a uma loja e todos nós fomos colocados em prateleiras. Quanta coisa nova eu conheci então! Chapéus, brinquedos, balas... e um mundo de gente que ia comprar coisas. As balas saíam, lápis, pincéis, brinquedos também. Até todos os outros que haviam chegado comigo. Eu fui ficando na prateleira. Fui ficando triste. Ninguém me queria. O jeito era dormir e esquecer as tristezas.
3. Mas um dia entrou um menino na loja. Fechei os olhos e continuei a dormir. Com certeza não era a mim que ele ia querer...
Em todo caso, abri um olho e vi que o menininho apontou para a prateleira onde eu estava. Será que desta vez vou ser escolhido?
Fechei bem fechados os meus olhinhos e fingi que dormia, que não sabia de nada!
4. Ora! Era a mim que ele queria! E lá fui eu muito contente carregado pelo menininho. Ele ia falando sozinho: “Minha professora vai gostar. Consegui uma cor diferente.”
5. E o menino me levou até a escola. Havia tantas crianças naquela escola! E quantas folhas de papel parecidas comigo! Cada criança havia trazido uma cor diferente, mas não havia nenhuma igual a minha. E logo começaram a trabalhar: pega tesoura, corta aqui, corta ali e... de repente... estava transformado em uma porção de bandeirinhas!
6. Pegaram a cola. E cada criança, pegando uma das minhas bandeirinhas, ia colando num barbante. Minha cor foi aparecendo em todas as fileiras... Que beleza estava a sala com todas aquelas bandeirinhas de cores diferentes penduradas nos barbantes.
7. No dia seguinte, crianças e professores levaram todos os cordões para o terreiro que haviam arrumado no pátio da escola. E pendura daqui, puxa de lá, prende acolá e o arraial estava todo enfeitado.
8.
Ah!... Descobri porque demorei na loja. É que só agora precisaram de minha cor
para enfeitar mais a festa de São João!
Da Coordenadoria de Educação Pré-escolar (Rio de Janeiro/ década de 70-80)
Sugestão: Conte essa
história usando folhas de papel de seda (papel fininho das bandeirinhas). Dramatizando o texto, até que a tesoura corte uma série de bandeirinhas (parte
5).
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