O sonho de Martin Luther King era tão simples, como isto: "Eu tenho um sonho (...) que os meus quatro filhos vivam um dia numa Nação, onde não sejam julgados pela cor da pele, senão pela sua personalidade".
O sonho de Martin Luther King era tão simples, como isto: "Eu tenho um sonho (...) que os meus quatro filhos vivam um dia numa Nação, onde não sejam julgados pela cor da pele, senão pela sua personalidade". E o sonho deste Homem, quase se cumpriu...
O direito à igualdade de cada um perante a lei, proibindo e eliminando a Discriminação Racial, alheia à raça, cor, origem nacional ou étnica, está bem explícito na Declaração das Nações Unidas, promovendo todas e quaisquer formas contra a Discriminação Racial. Esta ideia datada de 20 de Dezembro de 1963 é um facto, mas jamais uma realidade por inteiro visível e constatada.
Vivemos numa democracia, pelo menos assim parece. Está inscrito na lei que, todas as pessoas, podem usufruir de inúmeros direitos, independentemente da cor, raça, estatuto social-económico ou mesmo, das suas ideias. Aos olhos de uma democracia e de uma sociedade que apela para a igualdade, os acontecimentos, nem sempre demonstram que somos todos iguais.
A Discriminação Racial existe e, não há problema algum em colocar o dedo na ferida, para soltar bem alto esta característica da nossa sociedade. Num transporte público, na candidatura a um emprego, num restaurante banal, o síndroma discriminatório, está sempre lá. À vista de todos, a Discriminação Racial ainda existe, ainda que seja camuflada suavemente.
Os negros, ciganos, asiáticos, indianos, chineses, japoneses e tantos outros que povoam o nosso país de brandos costumes, são pessoas iguais aos portugueses. De carne e osso, cujas únicas diferenças são, uma pele mais escura, uns olhos mais rasgados ou um vestuário totalmente diferente, daquele a que nos habituamos a ver.
Neste dia, há que fazer um esforço e ponderar bem os actos e gestos discriminatórios, que protagoniza a cada instante. Fique a saber, que todos sem excepção, têm o direito de recorrer a um orgão de justiça, à segurança e protecção do Estado e, a todos os direitos públicos e políticos.
Todo e qualquer ser humano tem igualmente direito, a uma nacionalidade, a deixar o país de origem e a regressar mais tarde e, a circular livremente em qualquer outro país. Os direitos à propriedade, à liberdade de pensamento, de religião, opinião, expressão, assim como o direito ao trabalho, saúde ou participação em actividades culturais, estão todos eles devidamente estipulados e fundamentados, à luz das Nações Unidas.
O Dia Mundial da Discriminação Social, pode ser um ponto de partida para que, a atitude de todos os cidadãos se modifique e, possamos viver sob o sonho de Martin Luther King. Esqueça de uma vez por todas, os complexos, ideias dogmáticas, aquilo que quando era criança lhe transmitiram erradamente. Liberte-se desses conceitos retrógados e lute por uma sociedade, baseada na igualdade.
Portugal é um país que acolhe muitas pessoas de outras nacionalidades, com culturas diferentes e tons de pele distintos, mas isso não basta. De que serve os direitos estarem cuidadosamente escritos em folhas de papel, sagradamente redigidas se, o panorama do real não consegue cumprir na totalidade, todas as suas vertentes?
Comemore o Dia Mundial da Luta contra a Discriminação Racial, adoptando uma postura mais livre e menos reservada. Observe em seu redor. Verá que, somos todos iguais. Ao constatar este facto, o primeiro passo está dado para que a sociedade descanse à luz da igualdade dos direitos, não só na teoria mas, em especial na prática...
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