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5 de agosto de 2010

Leitura

Bom dia!
Hoje estou postando uma dica de leitura, O ANJO DE QUATRO PATAS, um livro maravilhoso, a linguaguem que o autor WALCYR CARRASCO usa é simples e o texto é fascinante, posso dizer que é um dos livros mais emocionantes que li, é impossível le e não se emocionar. Eu o li em seis horas, quando comecei a história me instigou tanto que devorei-o para ver o final.
Sabe eu amo animais em especial os cachorrinhos, pois são nossos melhores amigos, companheiros pra todas as horas, nos dedicam um lindo e puro amor incondicional e são fiéis . Ah... Se o mundo tivesse seres humanos com os sentimentos de um cão, a vida seria tão mais simples, divertida, cheia de amor, seria o melhor lugar para se viver!
Estou postando a sinopse, espero que tenha a oportunidade de ler, emocionar e enriquecer a sua cultura. Boa leitura!!!

Walcyr Carrasco, escritor, autor de novelas da Globo e crônicas da Revista Veja São Paulo, lança pela Editora Gente Anjo de quatro patas, cujo enredo aborda a amizade e o companheirismo com o fiel Uno, um husky siberiano. Misturando ficção com realidade e Apurando ainda mais o estilo irônico de seus textos, Carrasco consegue ser emotivo e divertido ao mesmo tempo quando relembra as aventuras e alegrias com o animal de estimação, que ganhou fama ao ser tema de sua coluna, em novembro de 2006.

O autor expõe diversas situações do cotidiano que apontam as curiosidades do comportamento canino: "Apesar de grandes, da aparência feroz e do uivo assustador, huskies não funcionam como cães de guarda. (...) No fundo, não nos pertencem. Eles sim são nossos legí­timos donos!"

Autor: Walcyr Carrasco


4 de agosto de 2010

A marca do Amor

Bom dia!
Leia com atenção, reflita e aplique a lição em todas as áreas de sua vida, com certeza só aumentará o seu sucesso!


Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.

Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.

A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
- Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.

O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino da decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
- Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o porquê daquela CICATRIZ.

A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 07 a 08 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo.

O menino continuou: além de mim, haviam mais 03 irmãozinhos, um de 04 anos, outro de 02 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.

Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de dois anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...

Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama.
Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- “Minha filhinha está lá dentro!"
Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...

Foi aí que decidi.
Peguei meu irmão de dois anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de quatro anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar.
Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava.

Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa,
então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:
-Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é marca de AMOR.

Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.
Não falo da CICATRIZ visível, mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2.000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.

Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES... Essas também são marcas de AMOR.

Jesus te ama não por quem você é, mas sim pelo que você é, e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo. Nunca se esqueça disso!

2 de agosto de 2010

A lição do bambu chinês


Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada. Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu,. Mas, uma maciça e fibrosa estrutura de raiz, que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída.

Um escritor americano escreveu:
"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês".
Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento,e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos.

Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5º ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava...

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos,
de nossos sonhos...
Especialmente no nosso trabalho, (que é sempre um grande projeto em nossas vidas).
É que devemos lembrar do bambu chinês, para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Tenha sempre dois hábitos:
PERSISTÊNCIA E PACIÊNCIA, pois você merece alcançar todos os sonhos!!!
É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.

Autor Desconhecido.

Fonte:
Imagem retirada do site -
Mensagem retirada do site - http://www.minutodesabedoria.com.br/conteudo/midias/mensagens_do_minuto_13.asp

Bullying

Bom dia!
Estou assistindo o programa da Ana Maria Braga e hoje ela, junto com Serginho Groisman estão discutindo sobre a questão do Bullying, um assunto tão importante que merece uma atenção especial, principalmente por parte de nós educadores.
Por este motivo estou postando algumas matérias esclarecedoras sobre o assunto para que ampliem os conhecimentos.

O que é bullying?

Atos agressivos físicos ou verbais só são evitados com a união de diretores, professores, alunos e famílias.


Bullying é uma situação que se caracteriza por atos agressivos verbais ou físicos de maneira repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo inglês refere-se ao verbo "ameaçar, intimidar".

Estão inclusos no bullying os apelidos pejorativos criados para humilhar os colegas. E, não adianta, todo ambiente escolar pode ter esse problema. "A escola que afirma não ter bullying ou não sabe o que é ou está negando sua existência", diz o médico pediatra Lauro Monteiro Filho, fundador da Associação Brasileira Multi-profissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia), que estuda o problema há nove anos.

Segundo o médico, o papel da escola começa em admitir que é um local passível de bullying, informar professores e alunos sobre o que é e deixar claro que o estabelecimento não admitirá a prática - prevenir é o melhor remédio. O papel dos professores também é fundamental. "Há uma série de atividades que podem ser feitas em sala de aula para falar desse problema com os alunos. Pode ser tema de redação, de pesquisa, teatro etc. É só usar a criatividade para tratar do assunto", diz.
O papel do professor também passa por identificar os atores do bullying - agressores e vítimas. "O agressor não é assim apenas na escola. Normalmente ele tem uma relação familiar onde tudo se revolve pela violência verbal ou física e ele reproduz o que vê no ambiente escolar", explica o especialista. Já a vítima costuma ser uma criança com baixa auto-estima e retraída tanto na escola quanto no lar. "Por essas características, é difícil esse jovem conseguir reagir", afirma Lauro. Aí é que entra a questão da repetição no bullying, pois se o aluno reage, a tendência é que a provocação cesse.
Claro que não se pode banir as brincadeiras entre colegas no ambiente escolar. O que a escola precisa é distinguir o limiar entre uma piada aceitável e uma agressão. "Isso não é tão difícil como parece. Basta que o professor se coloque no lugar da vítima. O apelido é engraçado? Mas como eu me sentiria se fosse chamado assim?", orienta o médico. Ao perceber o bullying, o professor deve corrigir o aluno. E em casos de violência física, a escola deve tomar as medidas devidas, sempre envolvendo os pais.

O médico pediatra lembra que só a escola não consegue resolver o problema, mas é normalmente nesse ambiente que se demonstram os primeiros sinais de um agressor. "A tendência é que ele seja assim por toda a vida a menos que seja tratado", diz. Uma das peças fundamentais é que este jovem tenha exemplos a seguir de pessoas que não resolvam as situações com violência - e quem melhor que o professor para isso? No entanto, o mestre não pode tomar toda a responsabilidade para si. "Bullying só se resolve com o envolvimento de toda a escola - direção, docentes e alunos - e a família", afirma o pediatra.
Fonte: Extraído do site da Revista Nova Escola em 02/08/2010 – http://revistaescola.abril.com.br/crianca-e-adolescente/comportamento/bullying-escola-494973.shtml


Como disse no topo desta matéria que Serginho Groisman estava debatendo o assunto no programa Mais Você eu fiquei sabendo que ele esta fazendo uma campanha em seu programa Altas Horas sobre esta questão.

Em 2010, o Altas Horas iniciou um campanha para combater a prática de bullying nas escolas. Essa ação nasceu de um debate promovido por Serginho Groisman durante um programa. Naquela oportunidade, Felipe Matos levantou-se na plateia e revelou que era vítima dessa violência em seu colégio.
Desde então, Serginho vem realizando ações para divulgar a campanha Altas Horas contra o Bullying. O apresentador gravou um vídeo, que será veiculado durante a programação da TV Globo, e criou um cartaz para as escolas fazerem download no site do programa e espalharem nas salas de aulas e pátios.
Agora, a campanha Altas Horas contra o Bullying inicia uma nova fase e vai precisar da sua ajuda. O site do Altas Horas está disponibilizando um espaço especial para você falar sobre o assunto.
Se você sofre ou já sofreu bullying, se você participa de alguma campanha e quer divulgá-la, se você tem experiências legais e atitudes positivas para ajudar a resolver o problema ou se você só quer dar a sua opinião sobre o tema, grave um vídeo e envie para nós. Participe dessa campanha!
Bullying. A hora de falar é agora. Fale você também. Participe!!!


Segue o link para fazer o download do cartaz da campanha:
http://altashoras.globo.com/AltasHoras/Internas/0,,MUL1600831-17069,00.html

Assista a conversa do programa Mais Você com Ana Maria e Serginho Groisman, nesta página há dois vídeos, não deixe de ver, segue-se 0 link: http://maisvoce.globo.com/videos#/programas/20100802

Fonte: Extraído do site Altas Horas em 02/08/2010 -
http://tvglobo.altashoras.globo.com/vida-inteligente-na-madrugada/2010/06/24/envie-seu-video-para-a-campanha-contra-o-bullying/

1 de agosto de 2010

1 de Agosto: Dia do Selo Brasileiro

Boa noite!
Estou postando a história do selo brasileiro para que ampliem os conhecimentos.
Boa leitura!!!


UMA BREVE HISTÓRIA DO SELO POSTAL
*Carlos Dalmiro Silva Soares


1) INTRODUÇÃO
2) OS PRIMEIROS SERVIÇOS DE CORREIO
3) ROWLAND HILL E O PRIMEIRO SELO POSTAL
4) A IDÉIA GANHA O MUNDO
5) OSPRIMEIROS CATÁLOGO E OS PRIMEIROS PERIÓDICOS FILATÉLICOS
6) OS PRIMEIROS SELOS TEMÁTICOS


1) INTRODUÇÃO
Desde tempos que o homem sentiu a necessidade de comunicar-se, porém a comunicação por sinais ou pela fala cedo se mostrou insuficiente quando o elemento espacial, isto é, a distância, se fazia presente.
Com o advento da escrita surgiu a troca de documentos e a necessidade do seu transporte.
As primeiras mensagens foram esculpidas em pedra passando, progressivamente, a serem inscritas em argila e em rolos de papiro.
A mais antiga carta conhecida é de origem babilônica: trata-se de uma tabuleta de argila, em que uma dama, de nome Navirtum, escreveu, em letras cuneiformes, a outra dama chamada Husutiya, que só a visitaria na ausência do marido. A carta, do século XVIII a.C. está no Museu do Louvre .
Destacam-se ainda as mensagens enviadas a Roma por Júlio César para serem lidas no fórum e que formam um texto conhecido como “De Bello Gallico” .

2) OS PRIMEIROS SERVIÇOS DE CORREIO
Desde a Idade Média, existiam ligações organizadas para a transmissão de cartas. A Igreja e as abadias tinham suas próprias ligações postais. Havia ainda o correio do exército. O comércio igualmente tinha as suas próprias ligações.
Logo apareceram as primeiras chancelas (sinetes) que autenticavam o documento e autorizava o estafeta, em geral um militar a transportá-lo, sendo este transporte de mensagens, privilégio exclusivo de Reis e Imperadores, serviços posteriormente também utilizados pelos nobres.
A partir do século XIII, a família Tasso obteve o direito de transportar cartas em sua região natal (Bérgamo, na Itália) e posteriormente esta concessão se estendeu a praticamente todo o Continente Europeu. Os Tassos se uniram à família Torres e tornaram-se uma organização com regularidade e confiabilidade em seus serviços e isto numa época de muita belicosidade e guerras generalizadas.
Este serviço venceu até mesmo a concorrência de correios estatais. Foram eles, sem dúvida, os precursores dos correios em moldes profissionais e a organização duraram assim, por vários séculos, na Europa.
No início do século XIX o Velho Continente sofreu grandes transformações, sobretudo a Inglaterra com o advento da revolução industrial. O desenvolvimento acelerado de muitas cidades, o êxodo rural, e o desenvolvimento das transações comerciais, incrementaram significativamente o volume de correspondência. O porte, neste momento, ainda era pago pelo destinatário. Tal prática trazia graves problemas, com grande evasão de receitas.

3) ROWLAND HILL E O PRIMEIRO SELO POSTAL
Em 1839, Sir Rowland Hill (1795 - 1879), teve a idéia de alterar este estado de coisas, obrigando o remetente a pagar a taxa de envio da carta . Como recibo, do pagamento, era fornecido um selo para ser colado na carta e inutilizado com a oposição de um carimbo indicando o lugar da expedição.
Esta brilhante inovação, segundo conta alguns, foi-lhe inspirada por uma experiência pessoal quando certo dia fazia o seu passeio diário por uma estrada e de repente ouviu uma discussão.
Curioso, quedou-se atrás de uma árvore, para poder observar melhor a cena de onde provinha a contenda. Era um mensageiro do correio, tentando entregar uma carta a uma jovem camponesa, que se recusava peremptoriamente a assinar a recepção da correspondência, sem antes ver o envelope. Relutante, o mensageiro acabou por tirar a carta da bolsa, deixando a jovem observá-la, que olhou bem de um lado e de outro, revirando o envelope agilmente nas mãos.
Passados alguns instantes, devolveu-a ao mensageiro, dizendo-lhe que não desejava receber a tal carta, deixando o carteiro deveras furioso. Foi então, que Sir Rowland Hill resolveu intervir, perguntando à camponesa o porquê de sua recusa. Receosa, diante de um nobre tão bem trajado, a jovem mudou de tom e torcendo nervosamente as pontas do seu grande avental, começou por lamentar-se, dizendo que não tinha numerários suficientes para poder pagar a entrega da carta. Penalizado, o cavalheiro ofereceu-se para quitar-lhe a quantia, e assim por fim ao lamentável episódio.
O carteiro, não mais se contendo exclamou: “Senhor”! É sempre assim com esta gente. Olham e olham os envelopes e jamais aceitam as cartas. Volto todos os dias com sacola cheia, tal e qual como quando saí da agência na cidade. “O meu chefe já não agüenta mais devolver para Londres, todas as cartas que chegam nesta região e receber de volta as recriminações de seus superiores”. Sir Rowland Hill voltou-se para a jovem, e insistiu em pagar-lhe a carta que acabou por aceitar. Após entregar a moeda ao carteiro, que seguiu o seu caminho satisfeito, pediu à camponesa que lhe explicasse a verdade, escondida por trás de seu ato. Envergonhada, a jovem contou-lhe que não podia dispor do valor da tarifa cobrada pelo agente da cidade por ser muito pobre e que, através de certos sinais previamente convencionados e escritos na sobrecarta, ficara ciente de que o seu noivo, que estava longe, se encontrava bem e, portanto, não precisava ler o conteúdo da carta.
Esta, na verdade, não passava de uma folha de papel em branco, sempre reaproveitada pelo noivo, para quem era devolvida a missiva. Disse ainda, que naquela região, tal prática era generalizada.
Esta nova e revolucionária idéia é aprovada pelo governo e a Inglaterra reforma, nesse mesmo ano, o seu serviço postal, que introduz o selo adesivo. Assim, vem a lume no dia 6 de Maio de 1840, o primeiro selo a circular no mundo, que apresentava a efígie da rainha Vitória, impresso sobre um fundo preto. Este primeiramente, ficou conhecido como “Penny Postage”, depois como “Penny Black”, devido a sua cor. Hill fez o esboço deste selo, sendo que um artista londrino de nome Henry Corbould (1815-1905), encarregou-se de desenhá-lo.

4) A IDÉIA GANHA O MUNDO
O êxito deste invento foi fantástico e fez com que rapidamente, tal como rastilho de pólvora, todos os países do mundo seguissem o exemplo britânico introduzindo o uso do selo, em seus territórios.
Em 1843 os Cantões Suíços de Zurique e Genebra e o Brasil seguem os passos da Inglaterra.
No Brasil o primeiro selo adesivo emitido durante o reinado de D. Pedro II , na reforma engendrada pelo Marquês de Sapucaí, foi o olho-de-boi, e foram impressos mais de 1.500.000 selos de 60 réis, quase 1.150.000 de 30 réis e cerca 350.000 de 90 réis.
Uma polêmica marcou o nascimento desses selos. Conta-se que a então direção dos Correios planejou agradar o jovem Imperador estampando nos selos a sua efígie a exemplo do selo inglês – o "Penny Black". A Corte recusou a honraria por achar um desrespeito carimbar a imagem de D. Pedro II. Decidiu-se, então, simplesmente desenhar os algarismos indicativos do valor do selo, em fundo neutro, sobre linhas onduladas e entrelaçadas .
Nesta breve narrativa histórica, um dos selos mais raro do mundo surge em 1847. Esta jóia foi impressa na antiga Guiné Britânica. Só existe um exemplar conhecido no mundo inteiro e este foi vendido em 1980 em um leilão em Nova Iorque, pela cifra de US$935,000!!!
Portugal adere ao novo sistema, no reinado de D. Maria II. Os primeiros selos portugueses são postos em circulação no dia 1 de Julho de 1853 com as taxas de 5 e de 25 reis, respectivamente castanho avermelhado e azul esverdeado. Durante o mesmo mês são emitidas as taxas de 50 e 100 reis, em verde e em lilás. À imagem e semelhança do que acontecia na época, também o selo lusitano adotou a efígie real, neste caso, a de D. Maria II, desenhada pelo seu marido, D. Fernando, gravada em relevo sobre fundo branco e enquadrada numa moldura.
O primeiro selo espanhol foi impresso em preto e reproduzia o busto da rainha Isabel II visto de perfil. O autor foi D. Bartolomé Corominas e seu valor facial era de 6 quartos.

5) OS PRIMEIROS CATÁLOGOS E OS PRIMEIROS PERIÓDICOS FILATÉLICOS
O primeiro trabalho que enumerava todos os selos já emitidos no mundo, obra esta intitulada Catálogo de Selos Postais, foi publicado pelo francês Alfred Poliquet, em 1861.
Em abril de 1862, foi editado o primeiro catálogo inglês, intitulado Prontuário dos Colecionadores de Selos Postais, obra de um jovem artista de Brighton, chamado Frederic Booty. A partir do mês de maio seguinte, seguiram edições mensais daquele prontuário, as quais se mantiveram até o final daquele ano.
Em 15 de dezembro de 1862 foi publicado o primeiro periódico inteiramente consagrado às emissões de selos postais, com edição mensal e cujo título era Stamp Collector’s Monthley Advertiser. A partir de fevereiro do ano seguinte surgiu uma segunda publicação periódica especializada. Ao mesmo tempo, a firma Moens, de Bruxelas, lançou o jornal Le Timbre-Poste
A partir de então, a literatura filatélica adquiriu notável desenvolvimento por todo o mundo.

6) OS PRIMEIROS SELOS TEMÁTICOS
Como tivemos a oportunidade de ver os primeiros selos traziam unicamente a efígie do chefe de estado, o brasão local ou muito simplesmente um número que indicava o valor do porte vigente.
Embora com pouca diversidade de imagens, sobre estes primeiros selos nós já podemos pinçar motivos ou detalhes que hodiernamente podemos qualificar como temáticos. Vejamos alguns exemplos:

- em 1843, o famoso “duplo de Genebra”, traz escrito a expressão: “Post tenebras lux” (= depois das trevas, a luz);
- em 1845 temos a famoso selo “Pomba da Basiléia” , criado pelo arquiteto Melchior Berry, com uma apelação temática óbvia que dispensa maiores comentários;
- em 1851, um castor é reproduzido sobre selos do Canadá e em 1854 um cisne, simbolizando o Rio Swan, foi retratado sobre os selos da Austrália Ocidental.

As primeiras séries reproduzindo imagens históricas ou geográficas de um determinado país ou região foram emitidas, sobretudo por volta do fim do século XIX. Colacionamos em particular a série “Colombo” dos Estados Unidos emitida em 1893 e as séries emitidas em Portugal em 1895 e 1898, consagradas respectivamente a Santo Antônio e a Vasco da Gama.
A primeira série comemorativa brasileira vem a lume em 01/01/1900, composta de quatro valores que celebravam o 4º Centenário do Descobrimento do Brasil, por Pedro Álvares Cabral.
A nosso ver encarar o selo não somente como um meio eficaz de comprovar o franqueamento postal, mas também encará-lo como um meio para se transportar uma imagem ou uma mensagem oficial foi algo igualmente genial. Para reforçar ainda mais esta idéia, além dos selos comemorativos postos em circulação às toneladas atualmente, as administrações postais, de tempos em tempos passaram a utilizar obliterações especiais visando mais do que uma simples anulação do selo .
Atualmente a regra é a emissão de selos reproduzindo um assunto determinado (tema – imagem) e somente, por vezes em séries correntes, ainda se retratam imagens dos Chefes de Estado dos primeiros tempos ou as velhas cifras.
Assim os diversos países rivalizam-se entre si, pelo mundo afora, com o intuito de colocar no mercado filatélico o maior número de selos possíveis, feito por vezes em formas ou mídias deveras originais, para enaltecer os seus belos locais turísticos, a sua grandeza histórica, a sua opção política ou religiosa, e assim fazer uma propaganda significativa . Troyer, em forma de crítica lembra:

“Não falemos dos países que emitem simplesmente selos porque tal lhes traz dividendos: há sempre colecionadores que estão prontos a comprar essas emissões. Assim Estados onde não há praticamente postos de correio, emitem muitos selos reproduzindo quadros de mestres flamengos e outros, 'Sputiniques' e 'Apolos'.” .

Não causa, portanto qualquer espécie, em face de imensidão de motivos impressos, que quase simultaneamente ao advento das primeiras emissões, os colecionadores tenham se sensibilizado imensamente pelos assuntos ou temas reproduzidos nos selos. Assuntos que os chamava atenção em razão da sua profissão, dos seus entretenimentos prediletos, das suas atividades culturais ou mesmo das suas convicções filosóficas ou políticas. Na prática, pouco importa o assunto, os colecionadores sempre acabam encontrando selos correspondentes aos seus gostos.
Neste momento, o colecionador não dá mais importância ao país ou à data de sua emissão; ele dispensa atenção à ilustração do selo. Ele trata unicamente de acumular material filatélico que reproduzam ou completam o assunto escolhido. Ele transforma-se naquilo que os alemães denominam de “Dokumentarische Motivsammlun”, entre nós a coleção por assunto.
Neste estágio o colecionador porém limitava-se a reunir os selos ou séries atinentes ao assunto escolhido, série por série, selo por selo, ano por ano, não sendo na prática senão uma coleção por países de tema único. Um estágio anterior da filatelia temática que conhecemos atualmente, ou melhor, uma preparação para esta. Tal modalidade não mais existe.
Num estágio seguinte a organização dos selos e demais materiais é alterada. Por exemplo, numa coleção sobre animais, os mesmos são reunidos agora segundo as ordens e as classes, correlações com o homem... O país, bem como o ano de sua emissão passa a ser totalmente irrelevantes. A montagem é fruto da criatividade e estudo do colecionador.

Este trabalho é de livre distribuição. É permitido o uso do presente texto, no todo ou em parte, em qualquer publicação, mediante simples comunicação ao autor,
(Caixa Postal 276 – Itajaí – SC ou http://www.contactify.com/67a64) e desde que sejam dados os competentes créditos em local visível.

Fonte: texto extraído do site http://www.professorsoares.adv.br/historia.pdf

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