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27 de julho de 2011

O papel do professor coordenador

O papel do Professor Coordenador no processo pedagógico das escolas


* Estimular o trabalho em equipe
Uma primeira questão deveria ser levantada com os professores coordenadores: fazê-los lembrar de que vão desempenhar um novo papel que já não é o de professor, ainda que esteja ligado por laços de afetividade aos colegas. Seu papel passa a ser bem diferente, voltado para a orientação, gerenciamento e cobrança de resultados. E assim devem ser compreendidas as funções do Professor-Coordenador pelo Corpo Docente.
A primeira grande tarefa do Professor-Coordenador deve ser a de aglutinar os antigos colegas num trabalho de equipe, condição essencial para a melhoria do fazer pedagógico em sala de aula. Para isso, deve deixar claro os objetivos comuns da escola, rememorando o compromisso assumido na elaboração do "Plano Escolar".
* Em busca de melhores resultados
Primordial será analisar o desempenho de professores e alunos nos dois primeiros bimestres e, ao lado da Direção, propor ações efetivas para melhorar esse desempenho, pois não será preciso "queimar as pestanas" para concluir que, em média, o aproveitamento nas escolas públicas estaduais vai mal, muito mal (não andará muito melhor as de 1ª a 4ª séries). Detectados os índices de reprovação nas várias disciplinas, será importante discutir esses resultados, tanto em conjunto, como individualmente, com os professores. A troca de informações com os docentes envolvidos com os baixos índices de aproveitamento às avaliações externas mostram-se imprescindíveis a fim de que conheça, em profundidade, as características desses profissionais, entre as quais sua inclinação e vontade em remodelar seu trabalho e o grau de interesse pela aprendizagem do alunado, com vistas ao melhor desempenho nos bimestres que se seguirão. Esta entrevista servirá como uma troca de informações, objetivando a implementação de ações necessárias à melhoria do trabalho em sala de aula, propondo-se, se for o caso, alterações metodológicas, posto que as utilizadas, até o momento, mostraram-se ineficazes frente aos resultados, até o momento, obtidos. Do lado do professor, haverá "N" justificativas indo da falta de pré-requisitos à conduta negativa do aluno em sala de aula, justificativas essas que, afinal, são um convite ao imobilismo e à manutenção do "status quo", mesmo porque muitos são incapazes de exercer auto-crítica sobre a sua atuação no desenvolvimento dos conteúdos e no relacionamento com o alunado. É necessário haver um esforço do Professor-Coordenador, no sentido de reestimular o docente envolvido com maus resultados para o compromisso de tentar novas formas de trabalho capazes de alterar os rumos do processo. Uma vez conseguido tal compromisso, será imprescindível da parte do Professor-Coordenador acompanhar essas ações para que tudo o que se replanejou, não se perca nas boas intenções momentâneas (muito comum nas escolas públicas nas quais se fazem excelentes planos escolares para serem esquecidos algumas semanas após o início do ano letivo). Relembrar, em todas as reuniões, o que foi planejado para a escola. Reler planos e projetos, na busca do objetivo geral. Discutir com os professores a questão da assiduidade e buscar razões do excesso de falta de muitos às aulas é uma tarefa a ser levada adiante se se pretende a melhoria do trabalho dos faltosos (sob muitos aspectos, uma das principais causas do mau aproveitamento da classe, dada a descontinuidade do processo pedagógico naquela disciplina).
O acompanhamento do processo
Quanto ao acompanhamento dos conteúdos planejados, deve o coordenador não só o basear no registro existente nos diários, como também louvar-se no caderno dos alunos, fonte essencial para saber a quantas andam as classes em relação àquilo que o docente se comprometeu a desenvolver. Se considerarmos a aprendizagem algo cumulativo, cujos conteúdos devem estar interligados ao longo do curso, o não cumprimento do que se planejou provocará lacunas irreversíveis na aprendizagem, o que não sucederia se o problema fosse detectado a tempo. Muito poderá fazer o Professor-Coordenador pelo aperfeiçoamento dos docentes nas HTPCs e Reuniões Pedagógicas, selecionando textos, mormente os que tratem de metodologia para o desenvolvimento dos conteúdos, das quais se ressente vasta proporção de docentes acostumados a trabalhar apenas com questionários (à guisa de síntese das unidades) e excessivo uso do livro didático que, de simples material de apoio, vem se transformando em peça essencial do trabalho em sala de aula. Cabe ao Professor-Coordenador oferecer, tanto quanto possível, material para a leitura do grupo, que será tanto mais eficaz quando se relacionar ao dia-a-dia dos professores nas diferentes áreas e disciplinas cujos resultados da leitura e discussão, cheguem realmente à sala de aula. Por meio dessas leituras e discussões, estar-se-ia fazendo, até mesmo, um verdadeiro treinamento em serviço, desde que o Professor-Coordenador acompanhe passo a passo a aplicação daquilo que resultou dos debates do grupo sobre determinadas matérias interessantes à melhoria da qualidade das aulas nas disciplinas onde se observam defasagens graves. Cabe também, ao coordenador, examinar as dificuldades para o cumprimento do projeto e trazer para debate sugestões para vencê-las (segundo sua proposta de trabalho).
* A importância da pauta da HTPC
Relevante será para o Professor-Coordenador organizar, previamente, a pauta das HTPCs, que se constituirá em prática eficiente para evitar improvisações, provocando críticas da parte dos envolvidos, colocando em cheque seu trabalho, mormente quando alguns professores realizam a HTPC a contragosto.
Evitar os famosos "quebra galhos" para as HTPCs é mais uma tarefa do Professor-Coordenador. Fazer de conta que a HTPC está sendo realizada, quando os professores inscritos se encontram dispersos por diversos horários e até em janelas é o primeiro passo para desacreditar nesse importante momento pedagógico. Como os professores de 5ª a 8ª séries estão obrigados a essa atividade, os que se inscreveram deverão cumprí-las, realmente. Irregularidades nesta atividade recairão, fatalmente, sobre as costas dos professores-coordenadores de ora em diante.
* Atuando sobre as avaliações
Outra atividade de suma importância nas HTPCs é a constante análise das avaliações (internas e externas) que serão aplicadas aos alunos. Nesse aspecto, seria relevante que os professores-coordenadores solicitassem aos docentes os critérios de avaliação, os instrumentos utilizados no bimestre e cópia das provas, a fim de facilitar análises em grupo, para saber dos propósitos dos docentes ao elaborá-las, se as questões estão voltadas para a introjeção de conceitos básicos de cada conteúdo dentre outras questões que cercam as avaliações. A prática nos demonstra que, entre muitos docentes, as provas constituem um mero amontoado de questões nas quais os objetivos não se expressam claramente; os conceitos básicos da unidade a ser avaliada não ganham relevância; as menções numéricas são simplesmente convertidas em menções alfabéticas, contrariando a filosofia vigente . Lutar pela introdução de variados instrumentos de avaliação, no fazer do docente, constituirá importante contribuição do professor-coordenador para a melhoria do desempenho dos professores e alunos.
* Atuando sobre as recuperações
O mesmo se poderá dizer das recuperações (cujas provas devem ser arquivadas para evitar problemas ligados a eventuais recursos dos pais após a avaliação final do ano letivo). As HTPCs e Reuniões Pedagógicas ensejarão ao Professor-Coordenador orientar o corpo docente no sentido de fazê-lo compreender que a recuperação não constitui mera repetição dos conteúdos não apreendidos, mas um novo momento no qual se aplicarão métodos diferenciados para atingir os objetivos propostos pelo professor. Discutir novas metodologias implicará em o professor-coordenador buscar fontes de informações para se equipar. Nesse aspecto, cabe à Secretaria da Educação providenciar sérios treinamentos para alguém que foi jogado ex-abrupto num contexto pedagógico eivado de problemas, os quais já seriam difíceis de serem enfrentados até mesmo por um especialista.
* A contínua análise dos resultados
Dispondo de 40 horas semanais, haverá tempo para que os professores-coordenadores elaborem gráficos de aproveitamento das séries, a fim de levar aos professores informações fundamentais sobre o desempenho dos alunos em todas as disciplinas para, sistematicamente, discutir esses resultados com os docentes, buscando, sempre, novas soluções para o aprimoramento das avaliações. Por outro lado, nada impede ao Professor-Coordenador manter contato direto com as classes e alunos em dificuldades, transmitindo-lhes orientações para que se apliquem mais em determinadas disciplinas. Será mais uma contribuição à melhoria do ensino-aprendizagem, se todos se congregarem em uma verdadeira equipe para atingir objetivos comuns.
* LEGISLAÇÃO PARA CONSULTA : Resolução SE nº 76/97

26 de julho de 2011

O Semeador de Estrelas e a visão do Homem...

Existem momentos em nossa vida que por mais que queiramos não conseguimos enxergar o óbvio. O Semeador de Estrelas é uma estátua localizada em Kaunas, Lituânia. Durante o dia passa despercebida.
 
 
Mas quando a noite chega, a estátua justifica seu nome...
 
 
 
Que possamos sempre ver além daquilo que está diante de nossos olhos, hoje e sempre.
"Às vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo, para que possamos aprender a viver de cabeça para cima."
Quando vi este email, enviado a mim por amiga querida, refleti e repassei a meus contatos, pois Deus tocou em meu coração e disse:
 
"Filha, preste atenção na foto e perceba que por muitas vezes sob a luz do ego, da vaidade humana, quase sempre o homem (mulher) vai em outra direção que não aquela estabelecida por mim. Eu mostro o caminho, e ele por não ter olhos pra ver, segue no caminho oposto ao que o Pai escolheu pra ele."
 
Tomemos cuidado para que a luz de nossas emoções carnais (principalmente a vaidade) não tire o foco da luz do espírito em nossas vidas, e por nos cegar quanto a vontade de Deus sigamos por estradas que não foram mostradas pelo Pai. Que a "luz" das emoçoes humanas não desfaça a Sombra do Altíssimo em nossas vidas."

Atentemos para as direções das situações que se mostram a nossa frente. Que sempre saibamos analisar com cuidado o sentido das circunstâncias que nos cercam, pois Deus em todo seu resplendor e magnificiência nos testa a cada milonésimo de segundo pra saber se pode confiar a nós as tarefas por ele escolhidas e determinadas
 
Sejamos fiéis aos principios divinos e a luz de nossos espíritos jamais será ofuscada pela falsa luz da carne e da falta de sabedoria.
Fortaleçamos nossos vinculos emocionais, pois a base da Obra de Deus é o amor incondicional, e a base da obra de satanás é atentar contra as fragilidades das emoções humanas, ele (satanás) impõe o ciúmes, a vaidade, a insegurança, a baixa auto estima nos corações humanos para embassarnos corações tementes a Deus a pureza do amor fraterno, e assim impedir que estes emanem paz, amor e alegria de Deus aos que o cercam.

Desta forma gritemos a uma só voz: EM NOME DE JESUS, EU DETERMINO AGORA QUE TODO SENTIMENTO QUE NÃO PROVEM DE DEUS, SAIA AGORA DE MEU CORAÇÃO, CORPO, MENTE E ESPÍRITO!!! SAI EM NOME DE JESUS TODO MAL, SAIA EM NOME DE JESUS E NÃO VOLTE NUNCA MAIS.
EM NOME DE JESUS EU SELO MEU CORAÇÃO, CORPO, MENTE E ESPIRÍTO COM A PAZ, CONFIANÇA, FIDELIDADE E AMOR DIVINOS.
PAI, EIS ME AQUI, FAÇA-SE EM MIM A SUA VONTADE E NÃO A MINHA.
AMÉM.
 
Desejo que todos tenham dias, noites, madrugadas de muita paz, luz, alegrias, felicidades, proteção Divina e confiança no temor a Deus.
 
OBS: Já havia recebido estas imagens por e-mail, mas acabei deletando antes de compartilhar, mas agora posso compartilhar por quê estava andando pela internet e entrei neste blog  BLOG ACHEI POR AÍ E BLOGUEI... (link para ir até lá, é muito bom) e achei e resolvi postá-lo.
Veja, leia, reflita .
 

17 de julho de 2011

Cordel

Bloco de Conteúdo

Língua escrita

Conteúdo




Objetivos: - Conhecer literatura de cordel. / - Ler por prazer.

Conteúdo: - Leitura e interpretação de cordel

Anos: 4º e 5º.

Tempo estimado: Um mês.

Material necessário: Cópias do cordel O Romance do Pavão Misterioso, de José Camelo de Melo Rezende.

Flexibilização: Para alunos com deficiência auditiva, ter um intérprete de libras em sala é muito importante para o desenvolvimento do aluno com deficiência auditiva. De qualquer modo, proponha ao aluno que sente nas carteiras da frente e fale pausadamente, articulando bem as palavras, para auxiliar aqueles capazes de fazer a leitura orofacial. Antecipe o cordel que será trabalhado na sequência para o aluno surdo e faça marcações com cores diferentes nas terminações de palavras que rimam e em palavras escritas na variedade popular (como são faladas). Preparar uma espécie de 'glossário com as palavras da língua falada e com a sua grafia na variedade padrão da Língua Portuguesa ajuda o aluno a compreender melhor a proposta do cordel. As ilustrações também contribuem para a aprendizagem desses alunos. Amplie o tempo de realização das etapas da sequência e conte com a ajuda do AEE para que o aluno trabalhe a interpretação do cordel na língua de sinais.

Desenvolvimento

1ª etapa
Prepare-se para uma conversa com a turma sobre a literatura de cordel: sua origem, o porquê do nome, seu desenvolvimento no Brasil, o preconceito que pesou sobre o gênero no passado, sua valorização nos dias de hoje etc. Em seguida, estude o cordel O Romance do Pavão Misterioso, também com a intenção de preparar a leitura em voz alta que você fará para os alunos naa 3ª etapa.

2ª etapa
Compartilhe com os estudantes as informações reunidas sobre a literatura de cordel. Informe-os de que você vai ler com eles um dos maiores clássicos do gênero – nada menos que o folheto mais vendido de todos os tempos. Caso você tenha conseguido um exemplar original, aproveite para mostrá-lo à sala, deixando que as crianças explorem a ilustração da capa. Se não conseguiu, explique que muitas obras de cordel estão disponíveis na internet e que foi de lá que saiu o texto. Em seguida, avise que você lerá em voz alta a primeira parte do cordel, mas que, no decorrer da atividade, todos poderão desempenhar esse papel.

3ª etapa
Leia em voz alta da estrofe 1 à 25. Em seguida, promova uma discussão com perguntas do tipo: na estrofe 5, o autor afirma que João Batista "pensou pela vaidade". O que isso quer dizer? Proponha que as crianças releiam as 25 estrofes e ajude-as a adequar a entonação e o ritmo da fala. Por fim, informe que, antes de cada uma das sessões de leitura que virão a seguir, elas receberão a cópia de mais uma parte do cordel para que possam preparar a leitura em casa.

4ª etapa
Na segunda sessão, trabalhe com as estrofes 26 a 42. Depois que elas forem lidas por você e pelos alunos, conduza a discussão com perguntas que estimulem a interpretação. Por exemplo: o que o autor quis dizer quando se referiu a "capitalista"? Repita o procedimento nas etapas seguintes.

5ª etapa
Sessão 3 (estrofes 43 a 62): o que a palavra "azougada" significa?

6ª etapa
Sessão 4 (estrofes 63 a 82): o que a personagem Creuza quis dizer com "se és vivo ou encantado"?

7ª etapa
Sessão 5 (estrofes 83 a 104): o que o personagem Evangelista quis dizer com "levo essa estrangeira"?

8ª etapa
Sessão 6 (estrofes 105 a 121): o que Creuza quis dizer com "um rapaz para me ver precisa ser encantado"?

9ª etapa
Sessão 7 (estrofes 122 a 141): o que as crianças acharam do fim da história?

Avaliação: Verifique se os alunos conseguiram interpretar adequadamente o cordel e analise o compromisso deles com a preparação da leitura.
Consultoria: Ana Flávia Alonço Castanho / Formadora do Projeto Entorno, de São Paulo.

Literatura de Cordel

Cordel é uma modalidade impressa de poesia, original do Nordeste do Brasil, que já foi muito estigmatizada mas hoje em dia é bem aceita e respeitada, tendo, inclusive, uma Academia Brasileira de Literatura de Cordel. Devido ao linguajar despreocupado, regionalizado e informal utilizado para a composição dos textos essa modalidade de literatura nem sempre foi respeitada, e já houve até quem declarasse a morte do cordel, mas ainda não foi dessa vez.
A cada dia os textos são mais valorizados por todo o Brasil e pelo mundo. Os textos são publicados em livretos fabricados praticamente de forma manual pelo próprio autor. Eles têm geralmente 8 páginas mas podem ter mais, variando entre 8 e 32. As páginas medem 11x16cm e são comercializadas pelos próprios autores. Há alguns livros publicados, mas no geral a venda acontece dessa maneira. Leandro Gomes de Barros e João Martins de Atahyde são dois dentre os primeiros poetas; e estes já possuem livretos publicados por editoras, sendo vendidos e reeditados constantemente. Não há como contar a quantidade de exemplares, pois a cada tiragem milhares de exemplares são vendidos.
Assim como muitos itens dos que compõem a nossa cultura, a literatura de cordel tem origem em Portugal. Os autores das poesias se denominam trovadores e geralmente quando as declamam são acompanhados por uma viola, que eles mesmos tocam.
Este tipo de literatura marcou também a cultura francesa, espanhola e portuguesa, através dos trovadores. Estes eram artistas populares que compunham e apresentavam poesias acompanhadas de viola e muitas vezes com melodia. Se apresentavam para o povo e falavam da cultura popular da localidade, dos acontecimentos mais falados nas redondezas, de amor, etc. Assim como no trovadorismo, movimento literário que abriga essa prática, hoje é a literatura de cordel. Até mesmo as competições entre dois trovadores, com suas violas, é presenciada hoje por nós e já foi muito praticada nos três países citados, especialmente em Portugal.
No Brasil prevalece a produção poética, mas em outros locais nota-se a forte presença da prosa. A forma mais freqüentemente utilizada é a redondilha maior, ou seja, o verso de sete sílabas poéticas. A estrofe mais comum é a de seis versos, chamada sextilha. E o esquema de rimas mais comum é ABCBDB.
Os temas são os mais variados, indo desde narrativas tradicionais transmitidas pelo povo oralmente até aventuras, histórias de amor, humor, ficção, e o folheto de caráter jornalístico, que conta um fato isolado, muitas vezes um boato, modificando-o para torná-lo divertido. Ao mesmo tempo que falam de temas religiosos, também falam de temas profanos. Escrevem de maneira jocosa, mas por vezes retratam realidades desesperadoras. Uma outra característica é o uso de recursos textuais como o exagero, os mitos, as lendas, e atualmente o uso de ironia ou sarcasmo para fazer críticas sociais ou políticas. Usar uma imagem estereotipada como personagem também é muito comum, às vezes criticando a exclusão social e o preconceito, às vezes fazendo uso dos mesmos através do humor sarcástico. Além dos temas “engajados”, se assim podemos chamá-los, há também cordéis que falam de amor, relacionamentos pessoais, profissionais, cotidiano, personalidades públicas, empresas, cidades, regiões, etc.
Uma das características desse tipo de produção é a manifestação da opinião do autor a respeito de algo dentro da sua sociedade. Os cordéis não tem a característica de serem impessoais ou imparciais, pelo contrário, na maioria das vezes usam várias técnicas de persuasão e convencimento para que o leitor acate a idéia proposta.

Ai! Se sêsse!…
Autor: Zé da Luz
Se um dia nós se gostasse;
Se um dia nós se queresse;
Se nós dois se impariásse,
Se juntinho nós dois vivesse!
Se juntinho nós dois morasse
Se juntinho nós dois drumisse;
Se juntinho nós dois morresse!
Se pro céu nós assubisse?
Mas porém, se acontecesse
qui São Pêdo não abrisse
as portas do céu e fosse,
te dizê quarqué toulíce?
E se eu me arriminasse
e tu cum insistisse,
prá qui eu me arrezorvesse
e a minha faca puxasse,
e o buxo do céu furasse?…
Tarvez qui nós dois ficasse
tarvez qui nós dois caísse
e o céu furado arriasse
e as virge tôdas fugisse!!!

Por Araújo, A. Ana Paula de
FONTE:http://www.infoescola.com/literatura/literatura-de-cordel/

Uma questão de limites

Os pais devem estabelecer regras claras para as crianças e ajudá-las a lidar com as frustrações.
Educar filhos já foi mais fácil. Nossas avós, por exemplo, nem de longe tiveram as mesmas dúvidas que atormentam os pais de hoje. Para elas, criança não tinha querer e ponto final. Mas essa história virou do avesso, em boa parte devido à filosofia do “é proibido proibir” que reinou a partir dos anos 60. Como uma tentativa de expurgo do autoritarismo puro e simples que havia reinado até então, a imposição de limites na infância foi colocada na berlinda, julgada e condenada por especialistas em educação infantil como conduta inadequada.
Hoje, entretanto, psicólogos e educadores sabem – e defendem – que os pequenos precisam aprender a ter limites. Principalmente porque estabelecer regras e fazer a criança conviver com elas é fundamental para a formação de adultos equilibrados e seguros.
Primeiro porque dizer não quando necessário é uma forma de mostrar às crianças que nem tudo é possível. E que a vida é assim, cheia de nãos pela frente.
Dessa forma, elas vão aprendendo a lidar com as frustrações à medida que percebem que o mundo não foi feito para atender seus desejos. Caso contrário, ela crescerá achando que tudo lhe é permitido. Mais tarde, quando se deparar com um não, ou usará da força – nem que seja a do grito – para ter o que quer ou se desmanchará em lágrimas, tornando-se uma expert em chantagem emocional.
Além disso, impor limites – acredite – é uma maneira de dar segurança à criança e mostrar que você se importa com ela.
Mesmo aquele tiranozinho de nariz empinado, que faz o que quer, sente-se inseguro a maior parte do tempo pelo simples fato de que é pequeno. Precisa de alguém que lhe diga o que deve e pode ou não fazer. Se isso não acontece, cresce um grande sentimento de insegurança.
Afinal, imagine o que é para uma criança sentir que seus pais são tão inseguros quanto ela, na medida em que são incapazes de controlá-la quando ela passa dos limites. E mais. Impedir que se machuque numa brincadeira perigosa ou proibir terminantemente que ela se aproxime do fogão quando se está cozinhando é uma enorme demonstração de amor. E o bebê saberá disso.
Dizer “não pode, agora não, espere um pouco” também é uma maneira de criar filhos mais inteligentes. “Uma criança sem limites não desenvolve bem sua capacidade de raciocínio lógico. Seu pensamento fica um pouco caótico. Ela pode até ter um enorme potencial, mas, sem disciplina, seu raciocínio fica esparso e traz poucos resultados”, explica a psicóloga Aparecida Malandrin Andriatte, professora da Faculdade de Psicologia da Universidade Mackenzie.
De acordo com a psicóloga, um dos principais estudiosos desse assunto foi o psicanalista inglês Wilfred Bion. Ele acreditava que um pouco de frustração não faz mal a ninguém. Ao contrário. Sentindo-se frustrada por não ver sua vontade satisfeita a tempo, a criança começa a desenvolver o pensamento na tentativa de atingir seu objetivo.
Quem já viu um bebê engatinhando em direção a uma escada, tendo uma mamãe de sentinela, sabe muito bem a que Bion se referia ao formular essa teoria. A cada tentativa, o bebê procura um caminho alternativo para chegar lá sem ser barrado. Enquanto tenta driblar a zelosa mamãe, o bebê, de quebra, está desenvolvendo o pensamento e o raciocínio em busca de soluções práticas para os problemas.
Paciência – No entanto, a colocação de limites acaba sendo um aprendizado para os pais.
Primeiro porque, muitas vezes, os adultos vão bater de frente com suas próprias dificuldades em relação aos limites. Uma mãe eternamente atrasada, por exemplo, vai encontrar dificuldades em impor horários às crianças. Por isso, os especialistas em educação infantil acreditam que impor limites é uma questão tamanho família que exige dos adultos alguns requisitos básicos. A paciência está entre eles. Os pais terão de falar várias vezes a mesma coisa até que a criança compreenda a regra do jogo. Por isso, é indispensável manter a calma. Sempre. Gritos não só não adiantam como são o caminho mais curto para se perder a credibilidade. E palmada, nunca.
Outro passo importante nessa dura tarefa é ter consistência. A regra de não fazer do sofá cama elástica vale para hoje, amanhã e sempre, independentemente do estado de humor dos pais. Não apenas quando a mãe ou pai chegam do trabalho com os nervos à flor da pele.
Também é preciso ter coerência. As crianças aprendem com exemplos, mais do que com palavras. Imagine a confusão do pequeno ao perceber que o pai diz uma coisa e age ao contrário. Existe incoerência maior do que, na tentativa de parar com o berreiro, o adulto “sair” no grito, exigindo que a criança “cale a boca?” Claro que o cansaço e a insegurança de não saber como agir fazem qualquer um, por mais sensato que seja, perder a cabeça de vez em quando.
Por isso, na dúvida, é bom os pais adotarem o hábito de perguntar a si mesmos: “Estou sendo coerente nessa atitude?”
Muitas vezes é o que basta para achar a resposta.
Punição – Os pais também não podem se esquecer que é necessário exercer bem o senso de justiça. Nos casos em que algum tipo de punição deva ser imposto, ela deve ser proporcional ao tamanho da “arte” e da idade do seu filho. Nenhuma criança de dois anos, por exemplo, é capaz de fazer uma travessura tão séria a ponto de ficar de castigo um mês inteiro. É importante ainda falar de maneira clara para ser entendido pela criança.
Na maioria das vezes, uma ordem simples do tipo “não pode porque é errado fazer isso” ou “machuca” é o que basta. E para fazer valer as regras, os pais devem lançar mão da firmeza. Não mudar as normas no meio do jogo é atitude indispensável.
Você não deixou seu filho fazer algo, por exemplo. Ele, por sua vez, desandou em um choro sentido. Arrependido de sua dureza, você acaba deixando “só um pouquinho”.
Tudo vai por água abaixo. Os pais precisam lembrar de manter sua palavra, não fazer promessas vãs ou prometer o que já sabem que não cumprirão. É um aprendizado difícil.
Para pais e filhos. Mas vale a pena.
 
FONTE:

Conquistando a autonia no Ensino fundamental

Nas séries iniciais do Ensino Fundamental, é importante que os alunos desenvolvam sua autonomia para aprender. Para isso, a sala de aula deve ser organizada de modo que ele seja capaz de encontrar sozinho os elementos necessários para o cumprimento de suas tarefas.
                                            
Atividades planejadas. Uma das maiores conquistas para os alunos da primeira e segunda séries é desenvolver sua autonomia para aprender. Por exemplo, ser capaz de encontrar, no próprio ambiente da sala de aula, os elementos necessários para cumprir determinada meta – seja escrever uma lista, encontrar seu nome em meio a vários outros, seja contar uma história que o agrada. Por isso a organização da classe, a distribuição do tempo de cada atividade, ao longo do dia e durante a semana, e o tipo de configuração espacial são tão importantes. Além disso, compartilhar informações e objetivos de cada proposta com a classe também pode contribuir bastante com o processo de aprendizagem. Assim os alunos se sentem seguros, sabendo o que se espera deles, quanto tempo vão poder demorar para cumprir o objetivo e em que momento do dia deverão
 
 
Organização do espaço. Uma questão central na administração de uma sala de aula é saber qual a melhor maneira de organizar os alunos nesse espaço, de acordo com cada situação proposta. Deve-se ou não deixar as crianças sentar onde quiserem? Quando e como organizar a classe em grupos, em duplas, ou formar equipes diversas? Se as classes são heterogêneas, com alunos em diferentes estágios de aprendizagem, como encontrar a melhor maneira de tratar as diferenças entre os estudantes? Como gerenciar atividades diversificadas em turmas numerosas? Trabalhar com turmas heterogêneas, ao contrário do que se acreditava, pode ser muito rico e produtivo. A escolha de atividades individuais ou em grupo depende do objetivo ou dos conteúdos que serão trabalhados
Mas, ao propor uma atividade em grupo ou em duplas, o professor pode usar a diversidade de conhecimentos das crianças como um ponto a favor. As trocas que se estabelecem, o que uma criança pode aprender com a outra e como elas se relacionam são elementos que podem ser explorados. O importante é garantir que as atividades sejam significativas e motivadoras. E que, acima de tudo, atendendo à diversidade, possam incentivar a cooperação entre os pequenos.
 
 
Fique ligado!
Se as atividades são diferenciadas para favorecer a aprendizagem, a classe não deve ter mesas e cadeiras fixas. Mesmo que a sala seja pequena, muitas mudanças são possíveis: colocar os alunos em grupos, semicírculo ou duplas; ou planejar propostas fora da classe, no pátio ou nas imediações da escola. Expor trabalhos em murais externos, por exemplo, contribui para a autonomia das crianças, ao circularem pela escola.
Rotinas para aprender. A distribuição das atividades durante o dia, a semana e o mês também é uma questão importante. O planejamento feito pelo professor deve antecipar as possíveis dificuldades de aprendizagem, destinando mais tempo ou repetindo determinadas atividades ao longo da semana. No entanto, embora a rotina seja importante para a aprendizagem, cabe ao professor considerar mais um fator: a flexibilidade para ajustar a rotina planejada às circunstâncias. Por exemplo, se choveu e não houve recreio no pátio, o grupo estará agitado e não seria produtivo realizar uma discussão coletiva. Deve-se ainda evitar interromper uma proposta importante, em que as crianças estejam envolvidas, apenas para seguir a rotina planejada.
 
 
Dica!
A participação dos alunos é sempre interessante. Compartilhar com eles a rotina diária, escrevendo-a na lousa, faz com que se sintam motivados, antecipando os momentos que virão. Os pequenos podem até mesmo participar da arrumação da sala, ajudando a dispor as cadeiras em círculo quando se tratar de uma roda de leitura, ou montando os grupos para um jogo de bingo ou caça-palavras.

"Pessoas Especiais"

Quando perguntávamos aos entrevistados de uma pesquisa qual a razão da admiração que sentiam por quem consideravam "pessoas especiais", a resposta era quase sempre esta:

Essa pessoa é "diferente!"
E quando perguntávamos: -"Diferente" em quê?

A resposta era quase sempre: -"Diferente" em tudo!
De fato, as pessoas especiais, sejam elas o que forem, são "diferentes" das demais.
Elas pensam de forma diferente.
Agem de forma diferente.
Enxergam a vida e o mundo de maneira diferente.
Elas são mais positivas.
Acreditam em si próprias.
Conseguem enxergar oportunidades nas crises.
Elas participam mais. Comprometem-se mais.
Terminam as coisas que começam. Dão atenção aos detalhes em tudo o que fazem.
São polidas e educadas e além da "boa intenção" tem muita sensibilidade e empatia para colocar-se no lugar das outras pessoas.
Elas ouvem mais do que falam.
Elas respeitam as opiniões alheias.
Elas sabem dizer "eu não sei" e dizem com freqüência "eu não compreendi...".
São pessoas simples e objetivas.
Não usam vocabulário rebuscado e complexo.
Falam e agem com simplicidade e têm muito foco em tudo o que fazem.
Daí a "diferença".
A diferença positiva está mais na simplicidade do que na complexidade, mais na humildade do que na arrogância, mais no "ser" do que no "ter".

Desconheço a autoria.

Reflexão: .Marcas de Batom no Banheiro...


HÁ PROFESSORES E HÁ EDUCADORES!!!
Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: uma turma de meninas de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para remover o excesso de batom.
O diretor andava bastante aborrecido, porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam às mesmas marcas de batom...

Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora.
No dia seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram. ...
No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do trabalho.
O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso sanitário e passou no espelho.
Nunca mais apareceram marcas no espelho!

Moral da história:
Há professores e há educadores...
Comunicar é sempre um desafio!
Às vezes precisamos usar métodos diferentes para alcançar certos resultados.
  
Desconheço a autoria.

Reflexão: Resspeitando as diferenças

                                               

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês
colocando um prato de arroz na lápide ao lado.
Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
E o chinês responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.

Moral da História:
"Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma das maiores
virtudes que um ser humano pode ter.
As pessoas são diferentes, agem diferentes e pensam diferentes.
Portanto, nunca julgue. Apenas tente compreender.
Assim é a vida, temos que respeitar e aprender a tirar lições com as diferenças.
Que nesta semana que se inicia hoje possamos exercitar nossos pensamentos e
ações para respeitar verdadeiramente nosso irmão como ser único e especial que é."

Beijinhos carinhosos, Alessandra.

OBS: Recebido por e-mail.

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