SEGUIDORES...

31 de agosto de 2009

Boa Noite!


BEIJINHOS CARINHOSOS, ALESSANDRA

Projeto: Reciclagem


RECICLAGEM DO LIXO



Ed. Física
Música, dança e brincadeiras com materiais reciclados.

Português
- Interpretação oral, escrita e através de desenhos do livro Turma do Utilixo e do vídeo sobre reciclagem.
- Livro: O menino e o muro (Sonia Junqueira).
- Poluição visual e higiene ambiental.
- Música e poesias - Confecção de cartazes para a Campanha da higiene na escola e de reciclagem).
- Estudo de palavras-chave - Gramática e ortografia inserida nos textos - Produção de frases.

Matemática
- Estudo das cores para a separação dos produtos recicláveis (azul-papel, verde-vidro, vermelho-plástico, amarelo-metais).
- Contagem da quantidade de tipos de materiais recicláveis (na verdade são CINCO, pois os alimentos jogados fora também podem ser transformados em adubo (LIXO ORGÂNICO).
- Classificação dos materiais recicláveis - Estudo dos numerais através de gráfico elaborado com os resultados da classificação e contagem dos recicláveis trazidos pelas crianças.
- Quanto e quais dias da semana acontece a coleta de lixo na rua em que o aluno reside e da escola.

História e Geografia
- A coleta de lixo na nossa cidade.
- Onde os lixos são despejados - A campanha da reciclagem.
- como foi elaborada (Decreto Municipal), se realmente acontece na nossa cidade (ver o vídeo e Livro da turma do Utilixo, trabalhados).
- O que se ganha com a reciclagem.
- De onde vieram as doenças, em especial a Dengue que vem se alastrando em São Paulo.

Ciências
- O que é lixo na verdade?
- Os perigos dos lixos acumulados.
- Campanha da higiene do meio escolar .
- Alerta sobre a Dengue (causador, sintomas, tratamento e profilaxia).
- A função dos micróbios na transformação do lixo orgânico em adubo.

Ética e cidadania
- Campanha educativa "Lugar de lixo é no lixo"
- Poluição visual.
- Como a prefeitura e a população têm cuidado deste assunto Meio ambiente.

Meio Ambiente
- Preservação da higiene na escola e no meio social em geral.
-Resciclagem

Coleta seletiva e Consumo consciente

Segue abaixo algumas informações úteis sobre o assunto, com elas, mesmo não tendo a coleta seletiva em minha cidade, eu já separo o lixo em minha casa de acordo… sim além de já estar fazendo a minha parte para com o meio ambiente, também já dou uma forcinha facilitando o trabalho dos catadores que acordam cedo para coletar materiais com os quais eles possam gerar renda para suas famílias: Papel Decomposição: 3 a 6 mesesNão é reciclável: vegetal, celofane, encerados, papel-carbono, fotografias, papéis sanitários usados e fraldas descartáveis.Vantagens da reciclagem: preservação de recursos naturais, economia de água e energia.
Plástico Decomposição: mais de 100 anosNão é reciclável: celofane, embalagens plásticas metalizadas e plásticos usados na indústria eletroeletrônica e na produção de computadores, telefones e eletrodomésticos.Vantagens da reciclagem: em lixões, o plástico pode queimar, indevidamente, e sem controle. Em aterros sanitários, dificulta a compactação e prejudica a decomposição dos elementos degradáveis.
Vidro Decomposição: mais de 4.000 anosNão é reciclável: espelhos, vidros de janelas e de automóveis, tubos de televisão e válvulas, ampolas de medicamentos, cristal, vidros temperados planos ou de utensílios domésticos.Vantagens da reciclagem: pode ser reutilizado porque sua esterilização tem alto grau de segurança.
Metais Decomposição: não se decompõemVantagens da reciclagem: evita a retirada de minérios do solo, minimizando o impacto ambiental acarretado pela atividade mineradora, e reduz o volume de água e energia necessário para a produção de novos produtos.
Lixo orgânico Decomposição: 6 a 12 mesesVantagens da reciclagem: a compostagem de resíduos orgânicos -adubo com grande capacidade de reposição de sais minerais e vitaminas.

Música: Coração de Estudante / Milton Nascimento




Quero falar de uma coisa

Adivinha onde ela anda

Deve estar dentro do peito

Ou caminha pelo ar

Pode estar aqui do lado

Bem mais perto que pensamos

A folha da juventude

É o nome certo desse amor



Já podaram seus momentos

Desviaram seu destino

Seu sorriso de menino

Quantas vezes se escondeu

Mas renova-se a esperança

Nova aurora, cada dia

E há que se cuidar do broto

Pra que a vida nos dê

Flor flor o o e fruto


Coração de estudante

Há que se cuidar da vida

Há que se cuidar do mundo

Tomar conta da amizade

Alegria e muito sonho

Espalhados no caminho

Verdes, planta e sentimento

Folhas, coração,

Juventude e fé.



Milton Nascimento

Pluralidade cultural
Projeto: Africa no Brasil

Uma Atividade muito legal, é estudar a biografia e a interpretação de músicas de alguns cantores negros que lutaram e venceram o preconceito.


Milton Nascimento 26/10/1942
Nascido no Rio, foi para Três Pontas (MG) com menos de dois anos de idade, na companhia dos pais adotivos. Portanto, mesmo sendo carioca, tornou-se conhecido como o principal responsável pela projeção da moderna música de Minas Gerais.
Desde cedo tinha consciência de sua voz extraordinária e começou aos 13 anos como crooner, profissão que buscou resgatar recentemente com o CD "Crooner", de 1999. Na adolescência integrou o conjunto Luar de Prata com Wagner Tiso, cuja mãe lhe deu as primeiras noções de piano.
Trabalhou na Rádio Três Pontas como DJ, locutor e diretor e em 1963 e 64 participou do grupo W's Boys, que se denominava assim porque os nomes de todos os integrantes começavam com W: Wagner (Tiso), Waltinho, Wilson, Wanderley, o que obrigou Milton a se tornar "Wilton" por algum tempo.
Transferiu-se para Belo Horizonte a fim de estudar Economia, e lá conheceu alguns músicos que viriam a ser seus parceiros, como Márcio Borges, seu irmão Lô Borges e Fernando Brant. Na capital mineira participou de diversos conjuntos e foi em 1965 para o Rio de Janeiro, onde chegou a gravar com o grupo Sambacana. Participou de festivais em 1966 e 67, quando obteve o segundo lugar com "Travessia", sua e de Fernando Brant, e ganhou o prêmio de melhor intérprete.
Gravou o primeiro disco nesse mesmo ano, viajando em seguida para os Estados Unidos, onde grava "Courage", em 1968. A partir daí gravou discos que marcarm época, como "Milton", "Minas", "Gerais" "Milagre dos Peixes" e os dois volumes de "Clube da Esquina", que acabaram intitulando toda a geração mineira emergente; Lô Borges, Beto Guedes, Toninho Horta, Wagner Tiso, Nivaldo Ornellas, Nelson Ângelo, Tavito e outros. Nos anos 70 teve algumas músicas censuradas pelo regime militar e gravou outros discos nos EUA, com a participação de Airto Moreira, Herbie Hencock, Wayne Shorter e outros.
É considerado, tanto no Brasil quanto no exterior, um dos maiores cantores da música brasileira, além de ser um compositor consagrado, que influenciou toda uma geração de músicos. Em 1998 ganhou o Grammy na categoria World Music com seu disco "Nascimento".
Entre seus maiores sucessos estão :

MELHORES
Travessia ( Milton Nascimento/ Fernando Brant)
-1978 Maria, Maria ( Milton Nascimento/ Fernando Brant)-
1978 Canção da América (Milton Nascimento/ Fernando Brant)
-1980 Coração de Estudante ( Wagner Tiso / Milton Nascimento)
- 1984 Nos bailes da vida (Wagner Tiso/ Milton Nascimento)

30 de agosto de 2009

Um grande abraço a todos... logo estarei postando novidades.


25 de agosto de 2009

Atividades : Projeto Africa no Brasil


















Relato de experiências com Projeto : Respeitando as diferenças.


Plano de aula - Respeitar as diferenças


Textos Relacionados - Educação
Fonte: Nova Escola -

Só assim se consegue afastar o fantasma do preconceito e formar jovens mais tolerantes...
Muitos professores que trabalham em escolas públicas de periferia comentam que as turmas, com o passar dos anos, vão "clareando". Grosseira, a expressão indica que há menos alunos negros na 7ª e 8ª séries do que na 1ª. A cruel constatação, no entanto, não significa o reconhecimento de que existe preconceito na escola. Pesquisa realizada pela professora Irene Sales de Souza, da Universidade Estadual Paulista, em Franca, mostrou que 83% dos 200 entrevistados negaram já ter presenciado situações de discriminação no ambiente escolar, apesar de todos serem unânimes em afirmar que existe racismo no Brasil! Por isso, está mais do que na hora de abordar essa difícil questão em sala de aula e evitar que mais crianças (sobretudo da raça negra) desistam de estudar. "A discriminação afeta a auto-estima do estudante. Isso se reflete no aprendizado e é uma das causas da evasão", confirma a pesquisadora Ana Maria de Niemeyer, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas.
Lutar contra o preconceito é uma decisão que precisa ser encampada pela coletividade, não é uma responsabilidade só de quem é discriminado. "Se a construção da auto-imagem do jovem em nosso país prevê que o negro se sinta submisso e o branco, superior, sempre haverá problemas para a sociedade como um todo", analisa a consultora educacional Isabel Santos, do Centro de Estudo das Relações de Trabalho e Desigualdades, o Ceert. Para combater essa triste realidade, a instituição está promovendo o prêmio Educar para a Igualdade Racial, que valoriza iniciativas criativas, desenvolvidas dentro da escola, com o objetivo de promover a pluralidade cultural e acabar com o racismo (confira o regulamento no site http://www.ceert.org.br/).

Pluralidade Cultural

Tema: Aceitação da diversidade
Objetivo: Conhecer as várias etnias e culturas, valorizá-las e respeitá-las. Repudiar a discriminação baseada em diferenças de raça, religião,classe social, nacionalidade e sexo. Reconhecer as qualidades da própria cultura, exigir respeito para si e para os outros
Como chegar lá: Procure em sua disciplina elementos que propiciem o desenvolvimento de atividades ligadas ao tema. Fique atento ao que acontece na sala de aula, na escola e na comunidade e que se caracterize como estereótipo, discriminação ou preconceito. Identifique outros elementos na mídia. Os dois caminhos facilitam a discussão em classe
Dica: Todos nós temos uma históriade vida, com características pessoais e crenças arraigadas. Analise-se e verifique se suas posições têm por base a justiça e a ética. Não tenha medo de trocar idéias com os colegas, pois o tema é delicado mesmo

Ações que valorizem as diferentes etnias e culturas devem, sim, fazer parte do dia-a-dia de todos os colégios. Mas isso não é tudo. É preciso que os alunos aprendam a repudiar todo e qualquer tipo de discriminação, seja ela baseada em diferenças de cultura, raça, classe social, nacionalidade, idade ou preferência sexual, entre outras tantas. "A Pluralidade Cultural é uma área do conhecimento", lembra Conceição Aparecida de Jesus, uma das autoras dos Parâmetros Curriculares Nacionais de 5ª a 8ª série, que têm um capítulo inteiro dedicado ao tema. Pedagoga e consultora, ela ensina a incluir o tema no planejamento. "Cultive o hábito de ouvir as pessoas e desenvolva projetos pedagógicos com propostas que tenham por base questões presentes no cotidiano das relações sociais." Quem adota essa prática com estudantes que sofrem com o preconceito garante: a agitação da turma diminui, todos se aproximam do professor e os mecanismos de ensino e aprendizagem são facilitados.

Nesta reportagem, você vai conhecer o que quatro escolas vêm fazendo para valorizar a Pluralidade Cultural: na periferia de São Paulo, jovens de 5ª a 8ª série de dois colégios localizados bem perto um do outro estão aprendendo a se conhecer melhor e descobrindo que o preconceito faz parte da vida de todos; numa escola comunitária de Salvador, cujos alunos são em sua maioria negros, a questão racial perpassa todo o currículo, da pré-escola à 4ª série; em Campo Grande, uma instituição particular leva as crianças de Educação Infantil e da 1ª série a conhecer a realidade de índios e estrangeiros, como os muitos paraguaios que moram na cidade.

Conhecer a si mesmo
Para estudar as facetas da discriminação racial na escola, a antropóloga Ana Maria de Niemeyer tocou, de novembro 1997 a dezembro de 2001, um projeto de pesquisa que envolveu dez educadores de duas escolas paulistanas, separadas por poucos quarteirões, em que negros e mestiços são a maioria da clientela. Orientados por Ana, os professores aplicaram diversas técnicas em sala de aula. Uma delas, oferecida como atividade extra-curricular, era a oficina de vídeo. "Os jovens escreviam o roteiro e trabalhavam como atores, produtores e câmeras", conta Maria José Santos Silva, coordenadora do trabalho. Um dos vídeos produzidos mostra a história de um menino branco que não deixa o colega negro participar de uma partida de futebol. Exibida para toda a comunidade, a fita serviu de mote para discussões.

No decorrer do projeto foram surgindo pistas sobre como o problema da discriminação era visto. "É consenso, na comunidade, que o negro só é aceito por seu esforço individual, nunca por ação do grupo", enfatiza Ana. Redações escritas por estudantes de 6ª série indicaram problemas com a auto-imagem. "Um deles terminou uma história dizendo que o personagem, negro como o próprio aluno, fez uma plástica para ficar branco."

Márcia Lucas leciona Língua Portuguesa na Escola Estadual Doutor Francisco Brasiliense Fusco, que fica no pedaço mais pobre da rua, bem perto de uma favela. Disposta a provocar uma reflexão sobre a condição de vida da garotada e melhorar a auto-estima ela propôs a produção de auto-retratos. "No começo, eu só recebia desenhos com tons bens claros", recorda a professora. Questionados, os meninos e meninas diziam que não gostavam da própria cor. "Eu os elogiava e destacava a ação de personalidades negras no cenário mundial."

No ano passado, além do auto-retrato, ela pediu que os estudantes de 8a série escrevessem uma auto-descrição, com características físicas e psicológicas. Os textos foram embaralhados e redistribuídos. "Na dinâmica, cada jovem tinha de ler a redação em voz alta e descobrir a quem ela se referia", explica Márcia. Nem sempre a aparência descrita era fiel à realidade. "Alguns negros se definiam como morenos, o que rendia uma repreensão dos colegas." Márcia, que se definiu como negra para a turma, mediava os debates. "Dias depois, ao refazer a tarefa, vários alunos assumiram sua cor", comemora.

Na vizinha Escola Municipal de Ensino Fundamental Ministro Synésio Rocha, que fica mais longe da favela e, por isso, é considerada melhor que a Francisco Brasiliense Fusco, o professor de Geografia André Semensato ampliou o espectro original do projeto. "Depois de estudar com a turma de 6ª série a formação do povo brasileiro, resolvi discutir outros tipos de segregação, além da racial", relata. No ano seguinte, o livro 12 Faces do Preconceito, de Jaime Pinsky, serviu de inspiração para o trabalho com a garotada, já na 7ª série. "Após observar a charge que abria cada capítulo da publicação, eles pesquisaram, na biblioteca e na internet, os temas que mais lhes interessavam", afirma Semensato, que fez tudo em dupla com a responsável pela sala de informática, Ana Pens. "No final, a garotada transformou a pesquisa em um arquivo de PowerPoint, para apresentar ao resto da escola", relata a professora. A discriminação contra judeus, mulheres, idosos, jovens e homossexuais foi discutida em classe. "Todos passaram a se policiar e a toda hora questionavam se determinada atitude era preconceituosa ou não", festeja Semensato. "Foi importante eles perceberem que, apesar de ser vítimas de racismo, muitos discriminavam os homossexuais", completa a coordenadora Maria José.

Os povos da cidade
A Pluralidade Cultural é conteúdo importante do currículo da Escola Gappe, em Campo Grande. "Ao entrar em contato com a diversidade, os estudantes aprendem a respeitá-la", justifica Stael Gutierrez, coordenadora de Educação Infantil e 1a série. Por isso, um dos objetivos é fazer com que os alunos conheçam índios e imigrantes que habitam a cidade. Dentro desse espírito, a professora Élida Souza desenvolveu com a classe de 4 anos o projeto Crianças de Todo o Mundo. "Trouxemos vários estrangeiros para mostrar um pouco da cultura de seus países."

Gente que nasceu na Escócia, na França, no Japão e no Paraguai foi até a sala de aula. Elina Souza, assessora de Língua Portuguesa da Gappe, integra a grande colônia paraguaia na capital sul-matogrossense. "Esse povo exerce enorme influência na nossa cultura", enfatiza Stael. Como todos os outros visitantes, ela levou roupas e objetos típicos para mostrar às crianças, fotos de locais turísticos e a receita de um prato, que foi preparado e saboreado e ensinou uma música e uma dança.

Na 1ª série, a professora Adriana Godoy estabeleceu um paralelo entre a vida das crianças de antigamente e de hoje e entre as que residem em Campo Grande e em outras localidades. "Perguntei aos pequenos se os índios que moram aqui na cidade têm os mesmos costumes que eles." A resposta devia vir na forma de desenhos que mostrassem as hipóteses da turma sobre como é a casa, a alimentação, os brinquedos. A maioria acreditava que os índios viviam de tanga, tomavam banho no rio e se alimentavam de peixes. O próximo passo foi ir até uma aldeia terena. "Quando viram que eles vão à escola, onde têm acesso a computador, e gostam dos mesmos desenhos animados e dos mesmos doces, meus aluninhos ficaram muito surpresos", lembra Adriana.

Ela teve o cuidado de explicar que nem todos os índios são como esses terena, que deixaram a zona rural em busca de trabalho na cidade. Os mais velhos permanecem no campo. Foi fácil compreender a lição já que todos estão acostumadas a vê-los no mercado e na feira vendendo produtos agrícolas e artesanato. De volta à sala de aula, hora de revisar as hipóteses iniciais e chegar a novas conclusões. "Eles compreenderam as condições de vida daquele povo e, como resultado, passaram a respeitar as diferenças", afirma Adriana. Para a consultora Conceição, a experiência é positiva, pois "ajuda a diminuir o preconceito contra os índios, muitas vezes vistos como preguiçosos."

Comunidade envolvida
O objetivo da Escola Comunitária Luiza Mahin, que oferece classes da pré-escola até a 4ª série em Salvador, é levar as crianças a construir uma boa imagem de si mesmas e a resgatar a influência da cultura africana na construção da identidade brasileira uma proposta pedagógica condizente com a realidade da clientela, majoritariamente negra. "Alguns chegam aqui se dizendo brancos, mas logo percebem que, na verdade, não o são", afirma a coordenadora pedagógica Jamira Munir. Essa descoberta se dá, por exemplo, durante a produção da árvore genealógica de cada aluno. "No início dessa tarefa, pergunto quem é negro e poucos alunos levantam a mão", afirma Diva de Souza, professora da 4ª série.

Durante o trabalho, ela mostra que é preciso levar em consideração outras características além da cor da pele. "Falo do cabelo crespo, dos lábios grossos e do nariz achatado e eles começam a se enxergar como negros." Paralelamente à conscientização, Diva eleva a auto-estima da turma, citando artistas, políticos e líderes comunitários afro-descendentes. "No final, quando pergunto quem é negro quase todos erguem o braço."

Os conteúdos das diversas disciplinas estão sempre relacionados à questão da negritude. Em Matemática, Sônia Dias, da 1a série, e Aucélia da Cruz, da 2ª, criaram uma pesquisa de campo. Os estudantes perguntam a cinqüenta moradores vizinhos da escola se eles se consideram negros. Em classe, a garotada monta gráficos com as respostas separadas homens, mulheres, adolescentes. Segundo Aucélia, a pesquisa mostra que a maioria das pessoas do bairro assume sua cor. As professoras incluem também aspectos socioeconômicos no trabalho. "Chamamos a atenção para o fato de que, mesmo durante o dia, havia muitos adultos em casa. Isso significa que eles não têm emprego", conclui Sônia.

A consultora Conceição garante que atividades como essas, cada vez mais comuns em escolas de todo o país, logo estarão fazendo toda a diferença. "Os alunos vão passar a cobrar de todos os professores uma posição firme contra os preconceitos e a favor do respeito às diferenças. Isso ainda vai se transformar numa boa epidemia."

Matéria original: Respeitar as diferenças

Projeto: Africa no Brasil

Um histórico das lutas e conquistas recentes
A ciência dos séculos 18 e 19 considerava que os brancos possuíam maior capacidade intelectual. Depois vinham os índios e, por último, os negros. Alguns estudos afirmavam que os negros se situavam abaixo dos macacos. "Qualquer que seja o grau dos talentos dos negros, ele não é a medida dos seus direitos", Thomas Jefferson (1743-1826), político americano.

1948 - Uma das mais significativas experiências de mobilização negra foi o jornal Quilombo, editado no Rio de Janeiro. A edição nº 0, ano 1, trazia a seguinte afirmação: "Nos dias de hoje a pressão contra a educação do negro afroxou (sic) consideravelmente, mas convenhamos que ainda se acha muito longe do ideal".

1949 - 1º Congresso do Negro Brasileiro. Temas abordados: sobrevivências religiosas e folclóricas; formas de luta (capoeira de Angola, batuque, pernada); línguas (nagô, gegê, língua de Angola e do Congo, as línguas faladas nos anos de escravidão).

Década de 1950 - Iniciam-se os primeiros estudos sobre preconceitos e estereótipos raciais em livros didáticos no Brasil.

Décadas de 1960 e 1970 - Os militares oficializaram a ideologia da democracia racial e a militância que ousou desafiar esse mito foi acusada de imitadora dos ativistas americanos, que lutavam pelos direitos civis. O mito da democracia racial persiste até hoje.

Década de 1980 - Retomada dos estudos sobre preconceitos e estereótipos raciais em livros didáticos. Os resultados das pesquisas apresentam a depreciação de personagens negros, associada a uma valorização dos brancos.

1984 - Em São Paulo, a Comissão de Educação do Conselho de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra e o Grupo de Trabalho para Assuntos Afro-Brasileiros promoveu discussões com professores de várias áreas sobre a necessidade de rever o currículo e introduzir conteúdos não discriminatórios.

1985 - A comemoração de 13 de maio foi questionada pela Comissão por meio de cartazes enviados às escolas do estado de São Paulo. O material também exaltava 20 de novembro como data a comemorar a consciência negra.

1986 - A Bahia inseriu a disciplina Introdução aos Estudos Africanos nos cursos de Ensino Fundamental e Médio de algumas escolas estaduais atendendo a antiga reivindicação do movimento negro.

1996 - Entre os critérios de avaliação dos livros didáticos comprados e distribuídos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) foram incluídos aqueles específicos sobre questões raciais. 1998 - Inclusão da Pluralidade Cultural entre os temas transversais nos Parâmetros Curriculares Nacionais.

2003 - A publicação da Lei no10.639 tornou obrigatório o ensino da História da África e dos Afro-brasileiros no Ensino Fundamental e Médio.

Fonte: Estudos e pesquisas de Benilda Regina Paiva de Brito e Fúlvia Rosemberg

COM CARINHO....


22 de agosto de 2009

Projeto: Africa no Brasil

Pensando no Projeto que estamos desenvolvendo neste ano em nossa U.E , pesquisei algumas coisas e gostaria de compartilhar com minhas amigas.

O OBJETIVO GERAL:
Investir na superação do preconceito e discriminação racial a partir do conhecimento e da identificação da diversidade etnocultural africana que compõe o patrimônio sociocultural brasileiro.


Música do grupo Cidade Negra

Somos negros?
INCANDESCENTE SER


Acredito eu que as coisas
estão em transformação
Acredito que, dentro do ser, há solução
Quem sabe a verdade tem explicação
Uma chave exposta na palma de sua mão
Do futuro homem, que será o de amanhã

Pergunte o que é que houve
Já houve muita transformação
Pergunte o que é que houve
(BIS)
á houve muitos mundos bons
Pra quem buscou em sua própria solução
Vamos nos unir para a transformação
De uma pátria e um mundo sem discriminação
Na igualdade do ser
(BIS)
para o bem de nossa nação.

CONTANDO A NOSSA HISTÓRIA

Zumbi dos Palmares foi ...O maior ícone da resistência negra ao escravismo no Brasil.Vinte de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra. A data - transformada em Dia Nacional da Consciência Negra pelo Movimento Negro Unificado em 1978 - não foi escolhida ao acaso, e sim como homenagem a Zumbi, líder máximo do Quilombo de Palmares e símbolo da resistência negra, assassinado em 20 de novembro de 1695.O Quilombo dos Palmares foi fundado no ano de 1597, por cerca de 40 escravos foragidos de um engenho situado em terras pernambucanas. Em pouco tempo, a organização dos fundadores fez com que o quilombo se tornasse uma verdadeira cidade. Os negros que escapavam da lida e dos ferros não pensavam duas vezes: o destino era o tal quilombo cheio de palmeiras.Com a chegada de mais e mais pessoas, inclusive índios e brancos foragidos, formaram-se os mocambos, que funcionavam como vilas. O mocambo do macaco, localizado na Serra da Barriga, era a sede administrativa do povo quilombola. Um negro chamado Ganga Zumba foi o primeiro rei do Quilombo dos Palmares.Alguns anos após a sua fundação,o Quilombo dos Palmares foi invadido por uma expedição bandeirante. Muitos habitantes, inclusive crianças, foram degolados. Um recém-nascido foi levado pelos invasores e entregue como presente a Antônio Melo, um padre da vila de Recife.O menino, batizado pelo padre com o nome de Francisco, foi criado e educado pelo religioso, que lhe ensinou a ler e escrever, além de lhe dar noções de latim, e o iniciar no estudo da Bíblia. Aos 12 anos o menino era coroinha. Entretanto, a população local não aprovava a atitude do pároco, que criava o negrinho como filho, e não como servo. Apesar do carinho que sentia pelo seu pai adotivo, Francisco não se conformava em ser tratado de forma diferente por causa de sua cor. E sofria muito vendo seus irmãos de raça sendo humilhados e mortos nos engenhos e praças públicas. Por isso, quando completou 15 anos, o franzino Francisco fugiu e foi em busca do seu lugar de origem, o Quilombo dos Palmares.Após caminhar cerca de 132 quilômetros, o garoto chegou à Serra da Barriga. Como era de costume nos quilombos, recebeu uma família e um novo nome. Agora, Francisco era Zumbi. Com os conhecimentos repassados pelo padre, Zumbi logo superou seus irmãos em inteligência e coragem. Aos 17 anos tornou-se general de armas do quilombo, uma espécie de ministro de guerra nos dias de hoje.Com a queda do rei Ganga Zumba, morto após acreditar num pacto de paz com os senhores de engenho, Zumbi assumiu o posto de rei e levou a luta pela liberdade até o final de seus dias. Com o extermínio do Quilombo dos Palmares pela expedição comandada pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, em 1694, Zumbi fugiu junto a outros sobreviventes do massacre para a Serra de Dois Irmãos, então terra de Pernambuco.Contudo, em 20 de novembro de 1695 Zumbi foi traído por um de seus principais comandantes, Antônio Soares, que trocou sua liberdade pela revelação do esconderijo. Zumbi foi então torturado e capturado. Jorge Velho matou o rei Zumbi e o decapitou, levando sua cabeça até a praça do Carmo, na cidade de Recife, onde ficou exposta por anos seguidos até sua completa decomposição.“Deus da Guerra”, “Fantasma Imortal” ou “Morto Vivo”. Seja qual for a tradução correta do nome Zumbi, o seu significado para a história do Brasil e para o movimento negro é praticamente unânime: Zumbi dos Palmares é o maior ícone da resistência negra ao escravismo e de sua luta por liberdade. Os anos foram passando, mas o sonho de Zumbi permanece e sua história é contada com orgulho pelos habitantes da região onde o negro-rei pregou a liberdade.

Fontes: Dpnet.com.br / O Dia On-Line/ Feranet21.com.br


Contação de história - a raça negra em questão

Uma história para encantar e se desdobrar

Menina Bonita do Laço de Fita
(Ana Maria Machado)
Era uma vez uma menina linda, linda. Os olhos dela pareciam duas azeitonas pretas, daquelas bem brilhantes. Os cabelos eram enroladinhos e bem negros, feito fiapos da noite. A pele era escura e lustrosa, que nem o pêlo da pantera negra quando pula na chuva.
Ainda por cima, a mãe gostava de fazer trancinhas no cabelo dela e enfeitar com laço de fita colorida. Ela ficava parecendo uma princesa das Terras da África, ou uma fada do Reino do Luar.
Do lado da casa dela morava um coelho branco, de orelha cor-de-rosa,olhos vermelhos e focinho nervoso sempre tremelicando. O coelho achava a menina a pessoa mais linda que ele tinha visto em toda a vida. E pensava:
- Ah, quando eu casar quero ter uma filha pretinha e linda que nem ela…
Por isso, um dia ele foi até a casa da menina e perguntou:- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu caí na tinta preta quando era pequenina...
O coelho saiu dali, procurou uma lata de tinta preta e tornou banho nela. Ficou bem negro, todo contente. Mas aí veio uma chuva e lavou aquele pretume, ele ficou branco outra vez.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu tomei muito café quando era pequenina.O coelho saiu dali e tomou tanto café que perdeu o sono e passou a noite toda fazendo xixi. Mas não ficou nada preto.
Então ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?A menina não sabia, mas inventou:
- Ah, deve ser porque eu comi muita jabuticaba quando era pequenina.
O coelho saiu dali e se empanturrou de jabuticaba até ficar pesadão, sem conseguir sair do 1ugar. O máximo que conseguiu foi fazer muito cocozinho preto e redondo feito jabuticaba. Mas não ficou nada preto. Por isso, daí a alguns dias ele voltou lá na casa da menina e perguntou outra vez:
- Menina bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?
A menina não sabia e já ia inventando outra coisa, uma história de feijoada, quando a mãe dela, que era uma mulata linda e risonha, resolveu se meter e disse:
- Artes de uma avó preta que ela tinha…
Aí o coelho - que era bobinho, mas nem tanto - viu que a mãe da menina devia estar mesmo dizendo a verdade, porque a gente se parece sempre é com os pais, os tios, os avós e até com os parentes tortos. E se ele queria ter uma filha pretinha e linda que nem a menina, tinha era que procurar uma coelha preta para casar.
Não precisou procurar muito. Logo encontrou uma coelhinha escuracomo a noite, que achava aquele coelho branco uma graça.
Foram namorando, casando e tiveram uma ninhada de filhotes, que coelho quando desanda a ter filhote não pára mais.
Tinha coelho pra todo gosto: branco, bem branco, branco meio cinza,branco malhado de preto, preto malhado de branco e até uma coelhabem pretinha. já se sabe, afilhada da tal menina bonita que morava na casa ao lado.
E quando a coelhinha saía, de laço colorido no pescoço, sempre encontrava alguém que perguntava:
- Coelha bonita do laço de fita, qual é teu segredo pra ser tão pretinha?E ela respondia:- Conselhos da mãe da minha madrinha…




19 de agosto de 2009

Produção de texto: Relato de Prof. Nova Escola

Produzir texto sem escrever
Ao desempenhar o papel de escriba e pedir que os estudantes criem oralmente um texto, o docente trabalha o comportamento escritor, as diferenças entre a linguagem oral e a escrita e a importância de sempre revisar o que é produzido, individual ou coletivamente


PROFESSORA ESCRIBA Os alunos produzem um texto sobre os polos norte e sul, ditando as informações que pesquisaram em duplas. Foto: Marcos Rosa
Por anos, o ditado foi patrimônio do professor: um texto ou uma lista com o propósito de avaliar se a turma sabia escrever de acordo com as regras da ortografia. Isso mudou – tanto nos objetivos como na forma. Hoje, uma das quatro situações didáticas previstas pelos principais programas oficiais de alfabetização inicial é pedir que os alunos produzam textos oralmente para se perceberem capazes de escrever antes de estarem alfabetizados. Livres de questões relacionadas à grafia e ao sistema de representação, eles se concentram nos desafios da produção do texto: a definição do conteúdo, a adequação a um gênero e a organização da linguagem escrita. “É importante criar espaços para que as crianças usem a linguagem escrita antes de ler e escrever, pois o conhecimento do sistema alfabético não é pré-requisito para a produção de texto, ou seja, não é preciso saber grafar as letras para organizar as ideias tal como se escreve”, explica Silvana Augusto, formadora do Instituto Avisa Lá e professora do Instituto Superior de Ensino Vera Cruz, ambos em São Paulo. A criança que não sabe escrever de forma convencional está diante de uma situação-problema que permite a ela observar o desenvolvimento de seu processo de aprendizagem e da compreensão da linguagem escrita.

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Projetos Didáticos
Indicação literária
Reescrita de histórias conhecidas
Texto informativo sobre filhotes
A elaboração de um texto vai muito além do registro gráfico. Durante o ditado para o professor, os alunos comandam a produção do texto no conteúdo e na forma – por meio das leituras e releituras do que já foi escrito – e fazem adequações na produção: incluem pausas, ritmo e velocidade, repetem partes quando necessário e distinguem o que dizem para ser escrito do que dizem como interlocutores, mudando o tom de voz. O texto que será grafado pelo professor precisa ter uma função comunicativa definida (a produção de um bilhete, a recomendação de um livro lido etc.). Essa situação didática deve fazer parte da rotina da alfabetização inicial, contemplando diferentes gêneros. Indicação literária Neste trabalho, o professor: • Oferece às crianças espaço de troca de experiências e preferências. • Seleciona um material de leitura de significativo valor estético. • Propõe a produção de texto com propósitos comunicativos claros.

Diário da professora Carlene Fernandes Lima - Após a leitura de um livro que as crianças adoraram, pedi que elas me ditassem um texto de indicação literária, que anotei no quadro-negro. Na hora da revisão, elas foram percebendo expressões repetidas no texto e frases que precisavam ser alteradas, sugerindo como melhorar a narrativa.

Uma atividade de ditado para o professor que não deve ficar fora do planejamento das aulas diz respeito à produção de textos de indicação literária, nos quais as crianças expõem sua opinião e aprendem a reconhecer e expressar preferências como leitoras. Elas ditam seu parecer sobre o material e os motivos para recomendar essa leitura. “É um comportamento usual entre as pessoas indicar os livros de que gostam mais. Ao fazer isso, a criança desenvolve critérios para a formação das preferências”, ressalta Silvana Augusto (leia o projeto didático). A produção precisa ter um destinatário real.

Na EE Nelson Fernandes, em São Paulo, as indicações literárias fazem parte do planejamento de toda a escola. Semanalmente, as crianças escolhem uma das leituras realizadas para que seja produzida uma recomendação, que será encaminhada a outras turmas. No começo do ano, os alunos da 1ª série contam com a ajuda do professor para escrever o texto. Foi o que aconteceu com a sala da alfabetizadora Carlene Fernandes Lima após a leitura de A Fantástica Fábrica de Chocolate, do escritor galês Roald Dahl.

Por ser um livro grande, a professora passou mais de uma semana lendo diariamente um ou dois capítulos de cada vez. Terminada a leitura, Carlene abriu a conversa, estimulando a turma a expor suas ideias. O debate foi acalorado, as crianças se identificaram com o personagem principal, o menino Charlie, e partiu delas mesmas a iniciativa de escrever uma recomendação para a 1ª série C, prática que elas já estavam acostumadas a realizar. – Como vamos começar esse texto? – perguntou a professora. – A gente tem de contar um pouco da história para que eles também tenham vontade de ler – disse um aluno. Todos, então, passaram a ditar uma descrição do enredo, muitas vezes utilizando expressões que tinham visto no livro. A cada nova passagem, Carlene relia o que estava escrito. “O papel do professor aqui é fundamental, pois, ao escrever no quadro-negro, ele explicita aos estudantes os comportamentos próprios de quem escreve”, ressalta Silvana. Ele deve chamar a atenção sobre a estrutura, negociar significados e propor a substituição de palavras repetidas.

Expressões como “e”, “aí” e “daí” (marcas da oralidade) precisam ser trocadas por outras mais adequadas à linguagem escrita e que marquem a temporalidade e a causalidade, como “de repente”. Por fim, os pequenos ditaram os motivos que os levaram a escrever aquela recomendação e utilizaram expressões que estavam nos modelos de indicação literária que Carlene havia mostrado. – Vamos colocar que esta é uma história encantadora e envolvente, que não deixa a gente perder a atenção – ditou uma das crianças. Reescrita de história Neste trabalho, o professor: • Aborda questões relacionadas ao gênero e às características da linguagem escrita. • Desenvolve o comportamento leitor: planejar, textualizar e revisar. • Permite aos alunos que se sintam escritores e produtores de texto antes de saber grafá-lo.
Diário da professora Rozangela Barbosa Cardoso - Depois de lermos na sala de aula vários livros com bruxas como personagens, os alunos produziram uma versão própria. Num segundo momento, pedi que eles retomassem a história, pois uma parte tinha ficado confusa. Para melhorar o texto, eles encontraram respostas nos livros lidos, em que viram como os autores resolvem problemas semelhantes. Fotos Ivan Amorim
As atividades de reescrita de textos diversos favorecem a apropriação das características da linguagem escrita, dos gêneros, das convenções e das formas. Planejadas com o objetivo de eliminar algumas dificuldades inerentes à produção de textos, consistem em recriar algo com base no que já existe. “A reescrita não equivale a uma cópia porque a criança fará uma versão pessoal do texto fonte”, explica Silva Augusto. No livro Aprender a Ler e Escrever, a pesquisadora argentina Ana Teberosky afirma que a orientação que se dá para a utilização do texto-modelo pressupõe que aprender a escrever é, sobretudo, aprender a reescrever. Antes de propor essa atividade, o professor deve realizar situações de leitura de diferentes textos de um mesmo gênero para a ampliação do repertório linguístico dos alunos e a apropriação de suas características.

Foi o que fez Rozangela Barbosa Cardoso, da EM Sebastião de Mattos, em Umuarama, a 580 quilômetros de Curitiba. Professora da 2ª série, no início do ano ela se deparou com uma situação comum nas escolas brasileiras: menos de um terço de seus alunos estava no nível alfabético. Rozangela desenvolveu um projeto de reescrita de histórias de bruxas. Em um primeiro momento, ela explicou que eles produziriam coletivamente um conto sobre bruxas e iniciou a leitura de diversos livros que tinham essa personagem. A cada conto finalizado, uma roda de conversa sobre o texto era realizada. Depois a professora pediu que eles destacassem oralmente o que caracteriza uma história de bruxa. Ela escreveu no quadro-negro uma lista intitulada “Nas histórias de bruxas tem...” para que os alunos pudessem consultar as características que haviam encontrado. O próximo passo foi começar a produzir o texto. – Começa por “era uma vez”, professora – disse um dos alunos. – Mas será que a gente não consegue encontrar outro começo? Esse não é muito comum? Nas histórias que lemos, como os autores fizeram? – indagou a professora. – Eles usam outras palavras. Que tal “um certo dia”? – propôs outra criança. Esse tipo de intervenção da professora é de grande valia nas situações de produção. É importante ajudar a turma a perceber como se trabalha um texto, que tipo de reflexão deve ser feita na hora de escolher a forma e a sequência dos fatos e destacar as questões de estilo e de efeito que deve provocar no leito. Os estudantes continuaram ditando a história até que a primeira versão fosse finalizada. No dia seguinte, a professora retomou a produção, relendo, grifando passagens e propondo que juntos tentassem melhorar o texto. Terminada a segunda versão, Rozangela digitou no computador a história e, em outra aula, entregou uma cópia para cada um deles, pedindo que revisassem e tentassem encontrar partes que ainda precisavam ser trabalhadas. “As crianças perceberam que precisávamos melhorar a coerência da narrativa para que o leitor não tivesse dúvidas. Sugeri que eles procurassem nos livros como os autores resolvem esses problemas. Depois da pesquisa, eles pediram, então, para alterar algumas expressões e acrescentar novas frases para que a história ficasse mais redonda.” Texto informativo Neste trabalho, o professor: • Propõe a pesquisa e a busca de informações. • Explora as características do texto de caráter científico e informativo. • Amplia o universo de conhecimento e informação do aluno acerca de um tema específico.
Diário da professora Anna Lúcia Schneider - Pedi que os estudantes pesquisassem nos livros informações sobre os polos norte e sul para saber como vivem ali as pessoas e os animais. Eles trabalharam em duplas e um deles ficou com a tarefa de escrever o que ambos julgaram importante. Com os dados coletados na pesquisa e a leitura feita por mim, eles produziram um texto informativo sobre avida de um bicho. Fotos Marcos Rosa
É muito importante que desde cedo os alunos tenham contato com uma boa variedade de textos informativos e de caráter científico, pois eles permitem o acesso a informações diversas e contribuem para o aprendizado dos procedimentos de pesquisa e de estudo. Saber extrair informações de textos e aprender com eles é uma condição para se tornar estudante. A atividade de produção do texto oral com destino escrito no gênero informativo é fundamental na alfabetização inicial, seguindo as pesquisas mais consistentes na área. “Ao participar desse tipo de situação de escrita, utilizando a linguagem, a organização e as expressões características, o estudante passa a se familiarizar com as maneiras de buscar e apresentar informações”, explica Silvana Augusto. Além disso, ele tem mais uma oportunidade de analisar e refletir sobre o sistema de escrita e ainda entra em contato com informações variadas, explicações e curiosidades (leia o projeto didático).

Na Escola Alecrim, em São Paulo, a professora Anna Lúcia Schneider propôs um projeto sobre os polos norte e sul. Primeiro, ela explicou que o produto final da atividade seria um livro ilustrado e que cada um receberia uma cópia. Depois, tentou descobrir o que o grupo conhecia sobre o tema. Ela levou livros com informações sobre as regiões e os animais e pessoas que vivem nelas. Em seguida, formou duplas e pediu que cada uma pesquisasse sobre um aspecto dos polos (animais, clima etc.). Ela circulava pela sala para ver se alguém precisava de ajuda. Todos eram estimulados a trocar informações e a mostrar para os colegas o que haviam descoberto. O passo seguinte foi a escrita coletiva. A cada texto finalizado, Anna Lúcia propunha uma discussão. As informações estão de acordo com o que lemos? Será que o leitor vai entender o que queremos dizer? Eles consultavam os livros para checar se estava tudo certo e se havia uma maneira melhor de construir o texto. O trabalho com produção escrita deve ser uma prática continuada, na qual se reproduz o contexto cotidiano em que escrever tem sentido. É percebendo a função social da linguagem escrita, as características do comportamento escritor e a importância de trabalhar o texto que a criança vai avançar na compreensão da linguagem que usamos para escrever.
Fonte: Nova Escola

16 de agosto de 2009

BOA NOITE ... DURMAM BEM!

VIDEO EDUCATIVO 2 - GRIPE A

VIDEO EDUCATIVO 1 - GRIPE SUINA

15 de agosto de 2009

Olá ... Em breve estarei postando textos, artigos sobre o projeto Africa ...




13 de agosto de 2009

Atividadessobre H1N1

Como Prevenir...





Observe a imagem, analise toda a cena e produza um texto.








Organize as palavras referentes à gripe suína, causada pelo vírus A H1N1, no acróstico abaixo:

Vida, medicamentos, tosse, espirro, saúde pública, pandemia, epidemia, sintomas, febre, isolamento, prevenção, humanos, contágio, nariz, doença.







Gripe Suina- História Infantil
Era bem cedo! O sol ainda estava escondido atrás do morro e fazia muito frio. Coisas do nosso rigoroso inverno!
Papai e mamãe estavam na cozinha, enquanto o fogão a lenha aquecia o café e a casa. Minha irmã e eu comemos e tomamos alguma coisa quente.
Depois de escovarmos os dentes saímos bem agasalhados em direção à parada para esperar o ônibus rumo à Escola. Embarcamos.
Chegando lá ficamos um tempinho no pátio, onde já estavam quase todos e se queixando do frio. Mas logo tocou a campainha e cada um foi para a sua sala.
Começava o último dia letivo do primeiro semestre e nossa professora aproveitou a ocasião para falar sobre esta nova gripe, chamada de suína ou simplesmente gripe do porco.
Além de explicar tudinho ela escreveu várias recomendações no quadro e nós anotávamos no caderno, a fim de mostrar aos familiares e não esquecer.
Entre os importantes conselhos da nossa professora, estavam os de lavar muito bem as mãos, manter bem limpa nossa casa e tudo que há nela, nossas roupas e os demais utensílios, evitar aglomerações de pessoas, principalmente em recintos fechados, onde crescem os riscos. Perguntamos se a sala de aula não era um local desses e ela concordou.
Ela também falou para ficarmos atentos caso sentíssemos alguma alteração em nós mesmos, como espirros, dores no corpo, febre alta e repentina, tremores, cansaço, ardência nos olhos ou outros sintomas.
Caso notássemos algo, deveríamos procurar o Posto de Saúde mais próximo para uma avaliação do médico. A professora disse para ninguém comprar ou tomar remédio sem receita, porque é perigoso!
A aula estava super legal e prestamos tanta atenção que nem notamos o relógio avançar as horas. Até levamos um susto quando a campainha anunciou o recreio.
Voltamos para o pátio e ao invés de ficarmos entretidos com o joguinho de bola preferimos trocar idéias e opiniões com os colegas sobre esta gripe. Enquanto isso, do outro lado da cerca passou um homem espirrando muito. Ele usava uma máscara de proteção no rosto, daquelas branquinhas vistas na TV. “Deve estar vindo do atendimento médico e indo pra casa repousar”, imaginamos. Isto deve ser feito por todas as pessoas com suspeita de gripe, seja a do porco ou a comum...
Terminou o recreio, voltamos à sala onde ficamos até o final da aula.Agora estamos em férias e elas deverão prosseguir devido à perigosa gripe. Só não sabemos até quando... Saúde a todos!
Autor: Luciano Schüler
Mais uma atividade que pode ser realizada com os alunos das séries iniciais.Em tempo de gripe Suína, complete a cruzadinha abaixo com a palavra correta.
1. A aglomeração de pessoas facilita o...
2. O animal portador / hospedeiro do vírus Influenza A H1N1 é o...
3. A gripe suína é uma doença...
4. A gripe em pacientes infectados ocorre principalmente pelos...
5. O que não se deve usar sem a prescrição médica são os...
6. Um dos contágios da gripe pode se dar através de...
7. A gripe suína é parecida com a gripe...
8. O nome do vírus causador da gripe suína é...
9. As mãos devem ser sempre lavadas para evitar a...
10. As pessoas infectadas pelo vírus devem ficar em...




Solução:

Creditos:
http://alemdocaderno.blogspot.com/

Sugestões de atividades H1N1

Para conhecer mais a nova gripe, leia as frases e busque as respostas na tabela para completar as lacunas.


1. A gripe A é uma doença--------------- aguda causada pelo vírus Influeza A.
2.O vírus foi detectado pela primeira vez no ----------------- e nos Estados Unidos, em abril de 2009.
3. O vírus pode ser transmitido de pessoa para pessoa, provavelmente com a mesma capacidade de transmissão que a gripe--------------------.
4. O agente causador da doença da nova gripe é o vírus -----------------
5. Os sintomas da gripe A são similares aos da gripe comum, porém, mais --------------------.
6. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma-------- repentina acima de----------------, acompanhada de problemas como:- -------------, dor de--------------, dor nos--------------- e nas----------------------- e dificuldade na--------------------.
7. O contágio é por ----------------, de pessoa para pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com --------------------------respiratórias de pessoas infectadas e em locais fechados.
8. As pessoas que apresentam os sintomas da Nova gripe devem evitar local com ------------------- de pessoas.















Gripe Suina ou A H1N1



OBS/ Pensando que retornaremos logo... logo com nossas atividades com os alunos, pesquisei algumas coisinhas , quero compartilhar com vocês!


Introdução
A gripe causada pelo novo vírus Influenza A/H1N1 (inicialmente chamada de gripe suína) é uma doença transmitida de pessoa a pessoa através de secreções respiratórias, principalmente por meio da tosse ou espirro de pessoas infectadas. A transmissão pode ocorrer quando houver contato próximo (aproximadamente um metro), principalmente em locais fechados, com alguém que apresente sintomas de gripe (febre, tosse, coriza nasal, espirros, dores musculares). Caso ocorra transmissão os sintomas podem iniciar no período de 3 a 7 dias após o contato. Não há registro de transmissão da Influenza A/H1N1 para pessoas por meio da ingestão de carne de porco e produtos derivados. Este novo vírus não resiste a altas temperaturas (70ºC).1 – DEFINIÇÃO DOS CASOS1.1 – Caso em MONITORAMENTO São considerados casos em monitoramento aqueles procedentes do exterior, com febre não medida E tosse, podendo ou não ser acompanhada dos demais sintomas referidos na definição de caso suspeito.1.2 – Caso SUSPEITO Apresentar febre alta de maneira repentina (> 38ºC) E tosse podendo ser acompanhada de um ou mais dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor muscular, dor nas articulações ou dificuldade respiratória Ea. Ter apresentado sintomas até 10 dias após voltar de viagens ao exterior, de países que reportaram casos pela Influenza A(H1N1). OU b. Ter tido contato próximo1, nos últimos 10 dias, com uma pessoa classificada como caso suspeito de infecção humana pelo novo subtipo de Influenza A (H1N1).
DIAGNÓSTICO- Atualmente o diagnóstico do novo vírus Influenza A/H1N1 é realizado através do teste de Imunofluorescência indireta (IFI), seguido da reação em cadeia pela polimerase (PCR), específica para este novo vírus, que permite caracterizar casos altamente suspeitos.- Testes comerciais rápidos para identificação do vírus Influenza A e B em secreções respiratórios não permitem a confirmação diagnóstica do novo vírus Influenza A/H1N1, portanto não devem ser utilizados para esta suspeita diagnóstica.
TRATAMENTO Não é recomendada a prescrição de medicamentos sintomáticos e a automedicação deve ser desencorajada. O uso de medicamentos antivirais também não é recomendado, sendo restrito para o tratamento de pacientes nos Hospitais de Referência. O uso indiscriminado de antivirais pode induzir resistência rapidamente.
OUTRAS INFORMAÇÕES Disque Saúde: 0800-61-1997Sites oficiais nacionais: Ministério da Saúde (http://www.saude.gov.br/), Secretaria de Vigilância em Saúde (www.saude.gov.br/svs), Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) da Secretaria de Estado da Saúde/SP (http://www.cve.saude.sp.gov.br/), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) (http://www.anvisa.gov.br/), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (http://www.agricultura.gov.br/)

12 de agosto de 2009

Estou muito feliz com sua visitinha!


Alfabetização através de obras da literatura infantil.

A escolha pela alfabetização através da leitura de textos da literatura infantil justifica-se pelo fato desta guardar características próprias de sua função, enquanto texto em que o leitor conduz a leitura de maneira própria, atualizando no tempo e no espaço. Não se trata simplesmente de extrair informações da escrita, decodificando-a letra por letra, palavra por palavra. Além disso, acreditamos que a leitura realiza um trabalho ativo de construção do significado do texto.
Muitos autores vêm contribuindo para o êxito do trabalho de alfabetização ancorado nos livros destinados ao público infantil. Bons exemplos, dentre inúmeros, são Mary e Eliardo França, com a coleção Gato e rato, Sonia Junqueira com a coleção Estrelinhas e Ana Maria Machado, com a coleção Mico Maneco I e II.

Como fazer a correção do texto que a criança produz?

CORRIGINDO TEXTOS PRODUZIDOS PELAS CRIANÇAS EM FASE DE ALFABETIZAÇÃO
(Valéria Poubell)A escrita e a leitura devem ser utilizadas sempre evidenciando a sua função social e ter, portanto, um sentido para as crianças. Uma forma de reescrita pode ser desenvolvida na perspectiva da construção da base alfabética pela criança. Para tanto, devem ser utilizados pequenos textos, garantidos de memória pelas crianças, tais como: poesias, parlendas, provérbios, etc.Uma forma de corrigir os textos das crianças é propor que elas os reescrevam tendo em vista sempre uma função social e um interlocutor que irá ler o texto. Assim, a criança aprenderá que um cartaz para divulgar algum evento, uma carta para alguém ou uma notícia para serem bem compreendidos necessitam ser escritos corretamente e por essa razão precisam ser corrigidos e reescritos.- Escolha um texto de cada vez, de uma criança ou de um grupo, para correção coletiva e somente depois, providencie cópia para todas as crianças. É necessário que este texto tenha uma função e um interlocutor real. Após a familiarização pela criança da atividade de correção e reescrita, pode-se também:- Fazer correção em duplas para posterior reescrita individual do texto.- Trocar de textos entre os alunos para correção e posterior reescrita.- Solicitar a correção individual do próprio texto pelo aluno, a partir de fichários autocorretivos, organizados pela professora e alunos, coletivamente (utilização de códigos). Após a correção cada criança reescreve o próprio texto. Nesta modalidade deve-se levar em conta a troca de professor da turma no mesmo ano ou no ano seguinte, pois os códigos de nada valerão para criança e este novo professor.Outro aspecto a ser observado é a quantidade de elementos a serem corrigidos num mesmo texto. É mais apropriado que essa correção seja gradativa e objetiva. Para tanto se deve elencar um ou dois elementos, no máximo, por vez (ex.: letra maiúscula no início das frases e uso do /ç/). E, se necessário, tomar outros textos produzidos pelos alunos como referencia para correção.E lembrar sempre: o nome da criança que produziu o texto não deve ser revelado, mesmo que durante a correção ela se identifique, diga-lhe que o texto pode mesmo ser parecido com o dela, mas é de uma criança que a turma não conhece.



Retirado: http://vrpoubell.blogspot.com/


Como preparar um bom projeto?


Etapas de um projeto
1. Incentivo (sensibilização) - Conversas com as crianças, leitura de um livro, uma visita, uma vivência em sala de aula, uma dúvida levantada pela turma, um filme ou mesmo um questionamento surgido em um projeto anterior;
2. O que já sabemos? - Socialização dos conhecimentos prévios das crianças;
3. O que queremos saber? Para quê queremos? - Formulação do objetivo do projeto;
4. O que iremos fazer? - Elaboração do plano cooperativo;
5. Desenvolvimento - Realização das ações planejadas com os registros dos conhecimentos que vão sendo construídos pelas crianças durante todo o trabalho: relatos escritos, desenhos, fotos, vídeos, enfim, as produções das crianças;
6. Culminância - Apresentação do que foi produzido durante o projeto (a socialização das conclusões);
7. Avaliação e auto-avaliação - Retomada do plano cooperativo para avaliar a trajetória de todos durante o processo, dificuldades e contribuições.

6 de agosto de 2009

A TODOS OS MESTRES... PAIS ... PROFESSORES...


''Ser Pai é: Sorrir, Chorar, Sofrer, Gargalhar. Ser filho é: Agradecer todos os dia a oportunidade de ter um Pai como você''...
ALESSANDRA E BEATRIZ

+ 1 homenagem... Papai!


PAI...

O melhor dos amigos
Você é o meu maior amigo


Tudo que eu sou devo a você


Onde eu for você está comigo


Sua mão sempre a me proteger


Trago no meu canto uma verdade


Que eu guardo no meu coração


É possível ter até saudade


De quem vive na imaginação


Você meu pai, que me ensinou


Que na tristeza sempre resta uma esperança


Você meu pai, que me mostrou


Que todo homem guarda um sonho de criança


Você falou e acreditou


Que a fé remove qualquer pedra do caminho


Você viveu com muito amor


Me ensinando que ninguém está sozinho


Eu aprendi e sei que nada


É mais bonito que um sorriso de criança


Saber amar e perdoar


São coisas simples que eu trago na lembrança


Eu quero ver o sol nascer


E os passarinhos livres despertando as flores


Eu quero crer e quero ter


Um arco-íris sobre a terra toda em cores


Quero sentir que o coração


Ainda guarda um lugar pros sentimentos


Eu vou gritar pro mundo ouvir:


"O amor está presente em todos os momentos"!


Você meu pai, meu grande amigo


Que me ensinou a perdoar meus inimigos


Eu vim dizer e agradecer, pois não seria o que sou sem ter você.


TE AMO!

ALESSANDRA




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